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Estado de Minas SAÚDE DOS OLHOS

Teste do olhinho pode se tornar gratuito em Minas

Plenário da ALMG aprova projetos que tratam de saúde ocular; especialista explica a importância desse exame


19/04/2022 15:08 - atualizado 19/04/2022 17:02

Bebê fazendo o teste do olhinho
Exame é capaz de identificar a presença de diversas enfermidades visuais (foto: Fernanda dos Santos/Divulgação )

O Plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) realizou uma Reunião Extraordinária, na manhã de quarta-feira (6/4), na qual foram aprovadas matérias sobre as políticas de saúde para o estado. O Projeto de Lei (PL) 350/19, que garante a gratuidade na realização do teste do reflexo vermelho (TRV), popularmente conhecido como teste do olhinho, passou em 2º turno e já está pronto para sanção do governador.

 

A exigência da gratuidade foi incorporada à Lei 16.672, de 2007, que trata da obrigatoriedade do teste. O TRV, explica a médica oftalmologista Fernanda dos Santos, é de extrema importância e deve ser realizado preferencialmente nas primeiras 48 horas de vida. "O exame consiste em direcionar uma luz diretamente sobre os olhos do bebê.

 

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A cor do reflexo dessa luz é o que irá indicar se há algum problema ou não", pontua. Salienta-se que o teste do olhinho vai ajudar o profissional, seja ele oftalmologista ou pediatra, a identificar se há algo de errado na visão das crianças, mas que ele sozinho não é capaz de dar certeza no diagnóstico de alguma doença. "As cores do reflexo podem ser avermelhadas, alaranjadas ou amareladas. Quando ela é branca ou inexistente, precisamos iniciar uma investigação para saber a causa disso", esclarece Fernanda.

 

Teste do olhinho mostrando o resultado esperado versus o resultado anormal
Exemplo teste do olhinho (foto: Fernanda dos Santos/Divulgação )
 

 

O teste do reflexo vermelho pode prever alguns casos severos de miopia, hipermetropia ou estrabismo, assim como algumas doenças mais sérias como, a retinopatia da prematuridade, catarata congênita, glaucoma, infecções, traumas e até mesmo cegueiras. "Assim é possível entendermos a importância desse teste e como ele precisa estar disponível à todos", finaliza a profissional.

 

* Estagiária sob supervisão da subeditora Ellen Cristie.  

 


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