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Estado de Minas SEXUALIDADE

Sexualidade: o cérebro da mulher casada e o da mulher solteira

É importante que mais homens aprendam a olhar para o feminino com outros olhos e a se conectar com a energia feminina


22/05/2023 09:00
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Ilustração dos cérebros de duas pessoas
Nenhuma mulher nasce com disfunção psicológica. O que ocorre é que quando passa por más experiências, ela cria uma barreira que se transformam em trauma. É assim que a memória do corpo cria armaduras e recodifica o prazer (foto: blog.kanitz.com.br/Reprodução )

Abrir espaço para o diálogo com a parceira para falar dos sentimentos é uma das melhores formas de se conectar com o feminino, o que representa uma abertura para que o casal se conheça melhor. Compartilhar sentimentos e emoções é uma atividade essencial para estreitar a relação do casal e gerar mais proximidade.

É importante que mais homens aprendam a olhar para o feminino com outros olhos e a se conectar com a energia feminina. Isso fará bem para os homens, para as mulheres e principalmente para o relacionamento, obtendo-se, assim, um melhor desempenho em suas habilidades de se relacionar, criar e prosperar.

Assim, é importante conhecer as dificuldades das mulheres, que podem não ser poucas. 
 

disfunção sexual, por exemplo, é uma importante fonte de incômodos e sofrimentos pessoais, podendo interferir na  qualidade de vida e até em suas relações interpessoais. 

Nenhuma mulher nasce com disfunção psicológica. O que ocorre é que quando passa por más experiências, ela cria uma barreira que se transformam em trauma. É assim que a memória do corpo cria armaduras e recodifica o prazer: e isso pode resultar em dor, frustração e nojo.


A Associação Psiquiátrica Americana classifica as disfunções sexuais em: desejo sexual hipoativo, disfunção de excitação, anorgasmia, dispareunia e vaginismo. É possível tratá-las, mas infelizmente muitas mulheres não têm acesso ou não se mostram abertas a procurar ajuda profissional. Por não terem apoio do esposo ou da família, o psicológico fica abalado e isso pode comprometer a autoestima, fazendo com que o atendimento seja evitado. 

Segundo Richard D. Phillips, (2007), a sexualidade é mais que uma mera função biológica reprodutora, a sexualidade é uma experiência necessária que engloba prazer, identidade sexual, afetividade, intimidade e experiência físicas, socioculturais e cognitivas.

Em um estudo conduzido no Brasil com 4.753 ginecologistas, concluiu-se que um dos principais motivos de procura por consultas em seus consultórios é a queixa de diminuição do desejo sexual. Em pesquisas realizadas em consultórios, estima-se que entre 40 e 45% das mulheres se queixam de alguma disfunção sexual, de 32 a 58% queixam de falta de desejo, 30% de anorgasmia. Segundo Colson et al, (2013) a maior queixa das mulheres é a falta de desejo em relacionamento de longa duração.

Um interessante estudo compara o cérebro de mulheres casadas e solteiras de diferentes idades. Por meio de ressonância magnética, constatou-se que mulheres casadas precisam de mais estímulo sexual do que as solteiras. A paixão, no início de um relacionamento, é um grande motivador. Mas em um relacionamento de longa duração, a mulher se vê diante de muitas obrigações, contas a pagar, responsabilidades e cobranças como: ser esposa, ser mãe, entre outras.

Entre as mais importantes causas de diminuição do desejo sexual feminino, estão os conflitos conjugais que se manifestam na forma de falta de confiança ou intimidade, lutas por poder e controle e perda da atração física.

Por isso é importante aquecer a relação, dar amor, atenção e elevar o nível de compromisso. Mantendo a chama no relacionamento, é possível também melhorar a saúde física e psicológica do casal. O prazer sexual é fundamental para a saúde e o bem-estar do ser humano.

E tudo começa no diálogo, na simples e benfazeja disposição para a escuta e a compreensão mútua.

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