HORA DE BRINCAR

Atividades divertidas e educativas longe das telas nas férias escolares

A ideia é aproveitar a pausa das aulas para ampliar repertórios, estimular a curiosidade e fortalecer vínculos familiares e sociais

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Um dos principais desafios contemporâneos dos pais é lidar com o tempo de exposição às telas dos filhos, e as férias escolares costumam ser a desculpa perfeita para que eles passem horas a fio conectados. Mas é possível oferecer às crianças experiências ricas e educativas no ambiente offline, como destaca a professora do curso de pedagogia da Estácio BH, Flávia Alcântara.

“A ideia é aproveitar a pausa das aulas para ampliar repertórios, estimular a curiosidade e fortalecer vínculos familiares e sociais. Atividades como visitas a museus, passeios em parques, idas a bibliotecas e experiências culturais são excelentes para o desenvolvimento infantil, porque combinam diversão com aprendizagens significativas. Uma ida ao museu, por exemplo, pode despertar um novo interesse por ciência, história ou arte. Já os espaços ao ar livre são ambientes privilegiados para o desenvolvimento motor, a criatividade e a interação com outras crianças. Além de proporcionar bem-estar, o contato com a natureza ajuda a construir noções de cuidado e responsabilidade com o ambiente”, ilustra.

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Também é importante lembrar que cultura e lazer caminham juntos. “Ir ao cinema, ver uma peça de teatro ou participar de uma contação de histórias são formas de ampliar a imaginação, trabalhar linguagem e desenvolver sensibilidade estética”, acrescenta Flávia Alcântara.

Uma estratégia simples, mas muito eficaz, é acompanhar a programação de férias da própria cidade. “Museus, bibliotecas, centros culturais, parques e até shoppings costumam oferecer oficinas, contações de histórias, atividades esportivas e visitas mediadas durante esse período. Muitas dessas ações são gratuitas ou têm baixo custo, o que amplia as possibilidades das famílias e garante experiências educativas de qualidade para as crianças”, recomenda.

De acordo com Flávia, as atividades em casa também oferecem ganhos - como cozinhar em família, criar brinquedos com materiais recicláveis ou organizar um piquenique -, gerando momentos valiosos, fortalecendo a autonomia e a criatividade.

“O mais importante é entender que férias longe das telas é oferecer oportunidades para que as crianças vivam o mundo de forma mais ativa, curiosa e conectada à realidade ao seu redor. Essas experiências, além de prazerosas, continuam contribuindo para o aprendizado e para o desenvolvimento integral dos pequenos”, descreve Flávia Alcântara.

Confira as dicas de atividades selecionadas pela professora:

Crianças de 3 a 5 anos (Educação Infantil)

•    Visitas curtas a museus com espaços interativos
•    Parques com brincadeiras tradicionais (amarelinha, pular corda, pega-pega)
•    Contação de histórias em bibliotecas
•    Atividades sensoriais e artes com materiais simples (massinhas, pintura com esponja)
•    Mini trilhas na natureza com observação de cores, sons e texturas

Crianças de 6 a 8 anos (início do Ensino Fundamental)

•    Oficinas de arte, música ou modelagem
•    Jogos de tabuleiro simples que trabalhem estratégia
•    Sessões de cinema com conversa posterior sobre personagens e temas
•    Pequenas atividades de “faça você mesmo”, como construir brinquedos com sucata
•    Visitas temáticas a museus (dinossauros, ciência, história local)

Crianças de 9 a 12 anos

•    Trilha leve com registro fotográfico (usando câmera simples, não celular) e diário de campo
•    Oficinas maker, robótica offline ou marcenaria educativa
•    Participação em clubes de leitura ou desafios literários
•    Peças de teatro infantil ou juvenil que discutam questões sociais
•    Cozinhar receitas simples desenvolvendo leitura, organização e matemática prática

Adolescentes (13+)

•    Museus de arte contemporânea ou história com debates e interpretação crítica
•    Visitas a centros históricos, feiras e espaços culturais urbanos
•    Oficinas de fotografia analógica, cerâmica, grafite ou dança
•    Voluntariado em hortas comunitárias ou projetos sociais
•    Programação cultural mais complexa (mostras de cinema, debates, saraus)

Para todas as idades

•    Museus e centros culturais: favorecem curiosidade, leitura de mundo e repertório cultural
•    Parques, praças e natureza: estimulam movimento, socialização e consciência ambiental
•    Cinema, teatro e atividades culturais: ampliam imaginação e desenvolvem pensamento crítico
•    Bibliotecas e leitura compartilhada: fortalecem linguagem, concentração e vínculos
•    Oficinas artísticas e atividades manuais: promovem criatividade e resolução de problemas
•    Passeios urbanos e experiências comunitárias: ajudam a criança a entender seu território e suas relações
•    Atividades cotidianas em família: cozinhar, plantar, jogos de tabuleiro, construção de brinquedos

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