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PERDA INVOLUNTÁRIA DE URINA

Incontinência urinária afeta 45% das mulheres acima de 40 anos de idade

Conheça as principais causas da incontinência urinária e os tratamentos que ajudam a recuperar a qualidade de vida

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A incontinência urinária é uma condição comum, mas frequentemente negligenciada e impacta, aproximadamente, 45% das mulheres com mais de 40 anos, segundo a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU).

Essa doença é caracterizada pela perda involuntária de urina, que pode variar desde um pequeno vazamento durante exercícios físicos até uma vontade repentina e intensa de urinar, que não pode ser controlada a tempo de ir ao banheiro.

Apesar da incontinência urinária ser mais frequente em estágios mais avançados da vida, ela não é uma consequência inevitável da idade e pode ser evitada e tratada.  

De acordo com o ginecologista especializado em uroginecologia, Carlos Del Roy, as mulheres são mais propensas à condição devido a uma série de fatores hormonais, anatômicos e fisiológicos.

“A uretra mais curta, as alterações hormonais durante a menopausa e acontecimentos como a gravidez e o parto favorecem o enfraquecimento dos músculos do assoalho pélvico, aumentando a probabilidade de incontinência urinária. Além disso, o envelhecimento natural, obesidade e intervenções cirúrgicas ginecológicas, como a histerectomia, também contribuem para a maior prevalência dessa condição entre as mulheres."  

Existem diferentes tipos de incontinência urinária, sendo a de esforço, a de urgência e a mista as mais comuns. A primeira ocorre com atividade física que aumenta a pressão na bexiga, como tossir, espirrar ou levantar peso, a de urgência é uma forte vontade de urinar, geralmente causada por contrações involuntárias da bexiga, e a mista é uma combinação das duas.

A boa notícia para as mulheres que sofrem de incontinência urinária é que existem opções de tratamento disponíveis. Carlos Del Roy ressalta a efetividade de exercícios de fortalecimento do assoalho pélvico, como os de Kegel, especialmente quando a condição de incontinência é relativamente recente.   

“Além disso, mudanças no estilo de vida, como a perda de peso, diminuição de alimentos que irritam a bexiga e o treinamento vesical, podem trazer um grande alívio”, garante o especialista.

Já quando a situação se torna mais séria, podem ser usados dispositivos como pessários, medicamentos ou até mesmo realizar procedimentos cirúrgicos, mas sempre levando em consideração a gravidade do quadro.

Apesar da disponibilidade de tratamentos, a prevenção é crucial. Manter um peso adequado, evitar esforços físicos intensos e realizar exercícios para fortalecer a musculatura pélvica são medidas eficientes que podem ser implementadas. Além disso, parar de fumar e controlar doenças crônicas como diabetes, também influencia na redução do risco.

Essa condição é um tema sensível, e muitas mulheres relutam em buscar ajuda médica, o que prejudica ainda mais a qualidade de vida. No entanto, é possível não só controlar, mas também reverter os sinais e sintomas, desde que se tenha o diagnóstico correto e o tratamento apropriado.

“A incontinência urinária não deve ser considerada uma característica natural do processo de envelhecimento. Buscar um profissional qualificado é a primeira etapa para restabelecer a qualidade de vida e o equilíbrio emocional", reforça Carlos Del Roy.  

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