PRISÃO PREVENTIVA

Bolsonaro passará por audiência de custódia neste domingo (23)

Audiência deverá acontecer às 12h, por videoconferência, na Superintendência Regional da Polícia Federal no Distrito Federal onde Jair Bolsonaro está preso

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A audiência de custódia que decidirá se o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) vai continuar preso está agendada para o início da tarde deste domingo (23/11). O ex-mandatário foi detido em casa, em Brasília, pela Polícia Federal, às 6h. Após a prisão, Bolsonaro foi levado para a Superintendência Regional da Polícia Federal no Distrito Federal, onde, como de praxe, passou por exame de corpo delito. A audiência deverá aconteceu às 12h, por videoconferência.

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Bolsonaro está condenado a 27 anos e três meses de prisão. Ele estava em prisão domiciliar e foi detido preventivamente para garantia da ordem pública, segundo investigadores. Na decisão, que determinou a medida cautelar, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), citou que o motivo foi a convocação para uma vigília em frente ao condomínio de Bolsonaro, convocada pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).

No documento, Moraes ainda afirma que a medida foi tomada para evitar que a aglomeração de pessoas dificultasse o cumprimento da ordem de prisão ao fim do processo da trama golpista. A prisão preventiva tem como objetivo garantir a ordem pública.

Além disso, a decisão aponta que o Centro de Integração de Monitoração Integrada do Distrito Federal comunicou que houve uma tentativa de violação da tornozeleira eletrônica, usada pelo ex-presidente, na madrugada deste sábado. “A informação constata a intenção do condenado de romper a tornozeleira eletrônica para garantir êxito em sua fuga, facilitada pela confusão causada pela manifestação convocada por seu filho”, afirma o ministro.

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Momentos antes da prisão, nessa sexta-feira (21/11), a defesa de Bolsonaro pediu ao Supremo que o ex-presidente fosse mantido em prisão domiciliar. Na petição, feita ao ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, os advogados enumeraram os problemas de saúde de Bolsonaro e falaram em "risco à vida". Eles pediam que o ex-presidente fosse mantido em casa, onde já cumpria prisão domiciliar desde 4 de agosto.

Em nota, a defesa de Jair Bolsonaro afirmou que a determinação da prisão preventiva provocou “profunda perplexidade” por ter sido provocada por um “vigília de orações”. Os advogados do ex-presidente ainda afirmaram que vão recorrer da decisão e que a medida cautelar vai na contramão da Constituição Federal, que garante “direito de reunião a todos, em especial para garantir a liberdade religiosa”. 

O documento também cita que apesar da decisão apontar “existência de gravíssimos indícios da eventual fuga” o ex-presidente foi preso em sua casa, com tornozeleira eletrônica e sendo vigiado pelas autoridades policiais. “Além disso, o estado de saúde de Jair Bolsonaro é delicado e sua prisão por colocar sua vida em risco. 

Veja, na íntegra, o que disse a defesa de Jair Bolsonaro

"A prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro, decretada na manhã de hoje, causa profunda perplexidade, principalmente porque, conforme demonstra a cronologia dos fatos (representação feita em 21/11), está calcada em uma vigília de orações.

A Constituição de 1988, com acerto, garante o direito de reunião a todos, em especial para garantir a liberdade religiosa. Apesar de afirmar a “existência de gravíssimos indícios da eventual fuga”, o fato é que o ex-Presidente foi preso em sua casa, com tornozeleira eletrônica e sendo vigiado pelas autoridades policiais.

Além disso, o estado de saúde de Jair Bolsonaro é delicado e sua prisão pode colocar sua vida em risco. A defesa vai apresentar o recurso cabível". 

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