
Genial/Quaest: 53% avaliam a comunicação do governo Lula como negativa
Presidente Lula trocou o ministro da Secom há 12 dias, a pasta está sob o comando do publicitário Sidônio Palmeira
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Siga noA pesquisa publicada pela Genial/Qaest nesta segunda-feira (27/1) mostra que a maior parte dos brasileiros avalia negativamente a comunicação do Palácio do Planalto. Entre as perguntas, eles foram questionados sobre a polêmica do PIX e sobre a alteração no sistema de validade dos alimentos.
A comunicação do governo federal foi avaliada como negativa por 53% dos entrevistados, contra 18% que julgam como positiva e 23% que dizem ser regular. Os números vão ao encontro das críticas recentes que o próprio presidente fez da comunicação do governo.
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Para solucionar o problema, no dia 14 deste mês, foi nomeado um novo ministro da Secretaria de Comunicação (Secom), o publicitário Sidônio Palmeira, que substituiu Paulo Pimenta na pasta.
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Os entrevistados que avaliaram que a condução do governo federal frente às polêmicas do PIX foi errada são 66%. Por outro lado, 19% veem que houve mais acertos que erros. Já os que acreditam que acertos e erros ocorreram na mesma proporção foram 5%.
Durante as últimas semanas, o governo Lula teve de lidar com a polêmica sobre um possível monitoramento das transações envolvendo o PIX. Isso ocorreu após uma medida do governo determinar que instituições financeiras, como fintechs e outras, fornecessem informações sobre transações que passassem de R$ 5 mil.
Os opositores passaram, então, a afirmar que o monitoramento poderia ser usado no futuro para taxar o PIX e que a Receita Federal iria aumentar o controle sobre os gastos. Com a divulgação de desinformações e mentiras, o governo decidiu recuar.
Maioria contra
Já em relação à mudança do sistema de validade dos alimentos, a maioria das pessoas foi contra (63%). Apenas 22% foram favoráveis e outros 6% não foram nem contrários, nem favoráveis.
Uma sugestão do setor de supermercados de alterar o formato da data de validade de alimentos gerou mais uma crise no governo. A situação foi explorada por opositores, que atribuíram a medida ao governo federal, inclusive de que seria oferecida comida estragada.
O governo acabou tendo que recuar, novamente, de uma medida que não foi oficialmente anunciada.
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O levantamento foi realizado entre 23 e 26 de janeiro deste ano e entrevistou 4,5 mil brasileiros com 16 anos ou mais. A margem de erro é de 1 ponto percentual e tem 95% de confiança.