Detenta suspeita de matar namorado sequestra visitantes em presídio de MG
Mulher impediu a saída de visitantes e mordeu, chutou e socou policiais penais de presídio de Patos de Minas, no Alto Paranaíba
compartilhe
SIGA
Uma detenta de 26 anos causou uma confusão no Presídio Sebastião Satiro, em Patos de Minas (MG), no Alto Paranaíba, na tarde do último sábado (6/12). Ela está presa preventivamente suspeita de ter matado o namorado, de 23. À polícia, ela alegou legítima defesa.
De acordo com a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), a detenta se colocou em frente ao portão de saída da unidade prisional após o horário de visitas, impedindo que os familiares e amigos que foram ao presídio visitar internas pudessem sair.
Leia Mais
Foi necessário um intenso diálogo com a detenta até que ela saísse do local, mas ela se negou a retornar à cela. Durante a retirada, a mulher investiu contra os policiais penais com socos, chutes e mordidas.
- Dois presos são assassinados em dois dias no Presídio de Teófilo Otoni
- Sejusp investiga morte de detento em presídio de Uberlândia
Conforme os registros, os policiais precisaram usar uma “munição menos letal” e um spray de pimenta para contê-la.
A detenta, que trabalha como cabeleireira, está presa preventivamente acusada de matar o companheiro em um apartamento de Patos de Minas com um mata-leão, no início de novembro deste ano. De acordo com o boletim de ocorrência, ela relatou à Polícia Militar que os dois tinham bebido e usado cocaína e, em certo momento, o homem teria ficado agressivo.
Conforme o relato, o homem a ameaçou com uma faca e a mulher o segurou com um mata-leão, até que o namorado desmaiou. Os vizinhos ouviram barulhos na casa e acionaram a polícia, que encontrou a vítima morta no chão.
Siga nosso canal no WhatsApp e receba notícias relevantes para o seu dia
A mulher pediu liberdade durante a audiência de custódia, mas a prisão em flagrante foi convertida em preventiva devido à gravidade do caso e o histórico criminal da acusada. Antes do assassinato, a cabeleireira cumpria pena em regime semiaberto por roubo, extorsão, lesão corporal e tráfico de drogas.