ROUBO DE DADOS

Quadrilha que aplicava golpe da cesta básica em Uberlândia é presa no DF

Essa foi a segunda fase da operação Apate e os mandados foram cumpridos em Samambaia, Recanto das Emas e Guará; grupo atuou em 2024 no Triângulo Mineiro

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Uma quadrilha do Distrito Federal que chegou a aplicar golpes em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, foi desarticulada nesta terça-feira (25/3). Quatro mandados de prisão e de busca e apreensão foram cumpridos pela Polícia Civil do DF contra integrantes da organização criminosa que tinha idosos como alvos principais.


Essa foi a segunda fase da operação Apate e os mandados foram cumpridos em Samambaia, Recanto das Emas e Guará, no Distrito Federal. O grupo investigado aplicava o chamado "golpe da cesta básica".

Duas mulheres se passavam por servidoras de Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) e visitavam as vítimas em suas casas, informando que elas haviam ganhado cestas básicas. Para recebê-las, seria preciso o repasse de dados pessoais das vítimas e que fotografias de seus rostos fossem feitas.

Com isso, a quadrilha tinha informações suficientes para a abertura de contas bancárias em nome das vítimas com a finalidade de conseguir empréstimos e realizar transferências bancárias para contas de outros integrantes do grupo.

Além de atuar no DF, entre os meses de setembro e dezembro de 2024, o grupo agiu na cidade de Uberlândia.

A primeira fase da operação, desencadeada no dia 18 de fevereiro, resultou na prisão de três mulheres, de 29, 31 e 27 anos, e dois homens de 33 e 28 anos.

Com o prosseguimento da investigação, os agentes conseguiram identificar outros quatro integrantes. Um deles, de 35 anos, era o responsável por adquirir as cestas básicas utilizadas na execução dos crimes. Ele recebeu valores, por meio de Pix, como pagamento pelos serviços realizados por ele e pela esposa.

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A outra envolvida, 31, e uma mulher, de 39 anos, também atuavam na execução dos crimes de estelionato praticados. Elas se passavam pelas funcionárias do CRAS. Mais um homem, de 37 anos, repassava ao grupo os dados pessoais e financeiros das pessoas que seriam alvos do bando.

Todos os investigados foram indiciados pelo crime de organização criminosa e estão sujeitos a pena de três a oito anos de prisão. Já em relação as crime de estelionato, ele podem pegar 10 anos de prisão.

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