QUEIMA DE ESTOQUE

Carnaval de BH: vendedores fazem ‘malabarismo’ com preços no fim da folia

Ambulantes fazem promoções para 'queima de estoque' antes do fim do carnaval na capital mineira

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No quarto dia de carnaval, vendedores ambulantes fazem o possível e o impossível para vender todos os produtos durante as festas que enchem as ruas de Belo Horizonte.

É o que conta Luciene Marques, de 45 anos, vendedora ambulante que esteve presente no bloco Juventude Bronzeada. Ela diz que, enquanto algumas bebidas acabam rápido, outras estão “agarradas” no estoque.

“Essas bebidas, tipo Xeque-Mate, Chá de Cana, Lambe Lambe e Gingibre, acabam muito rápido. É porque a gente tem um limite estipulado pela Ambev, então ficamos com pouco estoque e o pessoal vem em cima mesmo”, contou.

“Eu estava vendendo essas (Skol Beats) a R$ 14, mas agora só a R$ 10! Não posso correr o risco”, afirmou.

Por outro lado, a carga de cervejas e água é maior, o que faz com que seja preciso um esforço para vender antes de a folia acabar: “A gente tem que fazer essas promoções para não ficar com coisa sobrando, mas o nosso lucro fica para trás”, disse a ambulante.

Outra vendedora, Fabiola Cruz, de 36 anos, contou que a terça-feira "é o último gás" para acabar as latinhas do cooler. Ela e o irmão estão trabalhando desde o início da folia, no sábado (1/3). Nesta tarde, eles acompanham o bloco Bartucada, na Avenida Brasil. “Eu trabalho amanhã, não posso correr o risco de deixar coisa sobrando aqui”, comentou.

  

Uma das promoções que a vendedora aposta é do drink de Skol Beats: “Nos outros dias, eu estava vendendo cada uma a R$ 14. Hoje, estou vendendo duas a R$ 18”, contou.

Para os irmãos Fabíola Cruz e Flávio Henrique, que trabalham no Carnaval de BH, a terc?a-feira e? o u?ltimo ga?s para acabar as latinhas do cooler
Para os irmãos Fabíola Cruz e Flávio Henrique, que trabalham no Carnaval de BH, a terc?a-feira e? o u?ltimo ga?s para acabar as latinhas do cooler Giovanna de Souza / EM / D.A Press

Ela também contou que sentiu falta de certos itens. “Como a Ambev patrocina o carnaval, não podemos vender algumas bebidas, e o pessoal cobra a gente e perdemos vendas”, comentou.

Foi o caso da foliona Maria Freitas, professora de 28 anos. Ao Estado de Minas, ela contou que foi comprar produtos com ambulantes e ficou surpresa com os preços. “Hoje um vendedor me passou duas cervejas e uma água a R$ 19”.

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Ela afirma que a experiência foi bem diferente em outros dias de folia. “Ontem, no Tropicalize, fiz a mesma compra e saiu a R$ 25, com cada cerveja a R$ 10 e a água a R$ 5”, comparou. 

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