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JUIZ DE FORA

Homem é morto em show de pagode em Minas

Vítima, ainda não identificada, foi baleada três vezes e morreu no local. Caso segue sob investigação da Polícia Civil

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Um homem de aproximadamente 30 anos foi morto a tiros na noite desse domingo (9/2) nas imediações da Praça Antônio Carlos, no Centro de Juiz de Fora. A identidade da vítima ainda não foi confirmada.

De acordo com a Polícia Militar, a vítima foi atingida por três disparos de arma de fogo. O Samu foi acionado, mas o homem morreu no local. O corpo permaneceu sob responsabilidade da PM, que solicitou a perícia da Polícia Civil.

Durante a confusão gerada pelos tiros, duas pessoas passaram mal. Uma delas teve um ataque de pânico e a outra sofreu uma crise convulsiva. Ambas foram socorridas pelo Samu e levadas ao Hospital de Pronto-Socorro (HPS).

Investigação preliminar contradiz informação inicial

O Boletim de Ocorrência indicava que a vítima poderia ser um morador do Bairro Retiro e que teria se envolvido em um homicídio em 2014, levantando a hipótese de retaliação. No entanto, a Polícia Civil desmentiu essa versão após novas diligências.

O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) como não identificado. A PM localizou o homem que, inicialmente, havia sido apontado como a vítima do crime. "A Delegacia de Homicídios segue investigando o caso para confirmar a identidade da vítima e esclarecer a motivação do crime", informou a PC, em nota.

Pagode era privado, diz prefeitura

A Praça Antônio Carlos sediava o evento "Pagode do Nelsinho" na tarde desse domingo (9/2). Em nota oficial, a Prefeitura de Juiz Fora (PJF) informou que a programação não fazia parte do calendário oficial do carnaval da cidade e era de responsabilidade privada. Segundo a PJF, o organizador do evento informou que o público estimado era de 300 pessoas. De acordo com o B.O, haviam 15 mil na Praça Antônio Carlos.

Os fiscais da PJF realizaram uma análise detalhada do local e aplicaram uma multa de R$ 10 mil ao organizador do evento por descumprimento de normas, incluindo:

- Obstrução da via pública com cercamento da praça;

- Não realização da limpeza adequada após o evento.



"Em razão dessas irregularidades, o organizador deste show não terá pedidos para realização de outros eventos aprovados", finalizou a PJF.

Organização do evento diz que cumpriu regras 

O organizador do evento, conhecido como "Nelsinho do Pagode", lamentou o ocorrido e negou qualquer relação do homicídio com a festa. Em nota, afirmou que o evento seguiu todos os protocolos exigidos pela prefeitura, incluindo comunicação prévia às forças de segurança e Corpo de Bombeiros.



"Lembro à todos que a fatalidade ocorrida, por coincidência no mesmo dia e em horário que ocorria o evento, em nada tem a ver com o evento artístico. Nosso evento seguiu todos os protocolos exigidos pela Prefeitura de Juiz de Fora, onde se exige a ciência da Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros, da Guarda Municipal, da Secretaria de Trânsito e do DEMLURB. A Organização do evento, informou ao Corpo de Bombeiros que iria colocar grades baixas em torno do local do evento (fração de espaço demarcada na praça Antônio Carlos) e que esta informação consta na Declaração de Evento de Risco Mínimo, porém a prefeitura negou esse fechamento, e ao que parece essa negativa se deu por orientação da Polícia Militar, sob a alegação de que não poderia negar o direito de ir e vir das pessoas naquele local", informou em nota.

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Ele ressaltou que o homicídio ocorreu na Avenida Getúlio Vargas, fora do espaço delimitado pelo evento. "Por fim, a organização lamenta profundamente que estejam tentando vincular a fatalidade ocorrida, ao evento artístico de pagode e música popular brasileira, ocorrido naquele dia. A organização do agradece a presença de todo o público que esteve presente e curtiu a música, sem qualquer ocorrência ilícitas no local, onde puderam se divertir na tardezinha de domingo, bem como os órgãos públicos que apoiaram".

O caso segue em investigação pela Polícia Civil.

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