
Hospital afasta médico após suspeita de estupro de paciente oncológica
Profissional foi suspenso preventivamente; hospital em Itabira, na Região Central de Minas, promete colaborar com as investigações
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Siga noUm médico foi afastado de suas funções no Hospital Nossa Senhora das Dores (HNSD), em Itabira, na Região Central de Minas, após ser acusado de estuprar uma paciente oncológica durante um atendimento no ambulatório. A identidade do profissional não foi revelada, e o caso está sob investigação.
A vítima, supostamente moradora de João Monlevade, também na Região Central do estado, registrou um boletim de ocorrência no último sábado (25/1). Apesar de o crime não ter sido detalhado, o registro aponta que o suposto abuso aconteceu durante um procedimento na unidade. O Estado de Minas tentou acessar o documento junto à Polícia Militar, mas não obteve retorno. Outras informações sobre a vítima também não foram divulgadas.
Em nota oficial, o hospital informou que, embora ainda não tenha sido procurado pelas autoridades nem tenha tido acesso ao boletim de ocorrência, decidiu suspender imediatamente as atividades do médico acusado. A instituição afirmou estar tomando medidas jurídicas para instaurar um processo administrativo, com o objetivo de notificar os conselhos responsáveis e acompanhar a resolução do caso.
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Ainda segundo o comunicado, o hospital garantiu que os atendimentos, consultas e cirurgias dos pacientes não serão prejudicados, já que outro profissional será contratado para assumir a vaga. A direção reforçou o compromisso de colaborar integralmente com as investigações, fornecendo todas as informações necessárias às autoridades competentes.
“O HNSD reitera seu compromisso com a ética, o respeito e a segurança de suas pacientes. A instituição deixa claro desta forma que não tolera qualquer conduta inadequada dos seus profissionais e assegura que todas as medidas cabíveis estão sendo adotadas para a completa elucidação do ocorrido. O hospital não compactua com atitudes de qualquer natureza que possam causar dano aos seus pacientes”, destaca a nota.
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A Polícia Civil de Minas Gerais informou que instaurou um inquérito para apurar a denúncia e que o caso está sendo investigado pela Delegacia de Polícia Civil em Itabira.