ZONA DA MATA

Nova empresa assume formaturas após suspeita de desvio de verba em JF

Phormar Formaturas e Eventos Ltda. foi alvo de cerca de 30 boletins de ocorrência e é investigada pela PCMG

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Eventos que deveriam ser realizados pela Phormar Formaturas e Eventos Ltda., de Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira, estão sendo realizados pelo Grupo Vision, de Montes Claros, no Norte de Minas, por meio de um acordo mediado pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG). A medida foi necessária após uma série de ações judiciais impetradas por várias turmas de instituições de ensino superior contra a Phormar.

A empresa foi alvo de cerca de 30 boletins de ocorrência, nos quais os estudantes alegam que altas somas de dinheiro foram retiradas dos fundos. Um inquérito, que reúne todas as ocorrências, foi instaurado e está atualmente na promotoria do consumidor aguardando parecer do promotor.

A sede da empresa Phormar foi reaberta e segue atendendo os consumidores pelos funcionários do grupo Vision. Segundo a PCMG, cerca de 23 eventos já foram realizados. Segundo o delegado Samuel Neri, titular da 7ª delegacia de Juiz de Fora, as formaturas estão ocorrendo conforme o planejado, acompanhadas de fiscalização de policiais para garantir que os formandos não sejam prejudicados.

“A atuação da PCMG nesse caso tem como principal objetivo assegurar os direitos dos consumidores, garantir a prestação dos serviços contratados e promover a resolução pacífica dos conflitos”, declarou a corporação.

Em dezembro, celulares, computadores, documentos e pouco mais de 150 contratos relacionados à empresa foram apreendidos para serem periciados e as contas da Phormar e do proprietário da empresa foram bloqueadas por decisão judicial. De acordo com Neri, a Phormar estava gerindo aproximadamente R$ 12 milhões nos fundos de formatura, considerando valores a receber. Há indícios de estelionato, que será avaliado ao final das investigações.

“A princípio, o proprietário usou o dinheiro dos fundos não em proveito próprio, mas como capital de giro, tirando de um lugar para cobrir outro. Além disso, ele teria procuração para fazer essas movimentações. Embora o dono alegue ter uma dívida em torno de R$ 5 milhões, ele não deixou de entregar nenhuma festa até o momento. Vale dizer que a empresa está há 28 anos no mercado. Então, é preciso cautela. É muito cedo para dizer se houve ou não crime de estelionato”, declarou o delegado.

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Uma vez que o crime de estelionato é de ação penal condicionada a representação da vítima, alguns formandos já manifestaram seu desinteresse em prosseguir com a investigação após ter seus direitos garantidos. A PCMG entrará em contato com as demais vítimas para que manifestem sua vontade de prosseguir ou não com as investigações. 

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