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POLÊMICA

Prefeito alfineta cidade que proibiu funk:‘Livre para escolher o que ouvir’

Rafael Freire, prefeito de Alpinópolis disse nas redes sociais que não vai proibir o gênero na cidade, assim como fez o mandatário da vizinha Carmo do Rio Claro

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O prefeito Rafael Freire (PSB), de Alpinópolis, na Região Sul de Minas, usou as redes sociais, nesta quarta-feira (15/01), para alfinetar o mandatário da cidade vizinha, Carmo do Rio Claro, Filipe Carielo (PSD), que proibiu a execução de músicas de funk em escolas municipais e em passeios recreativos com crianças e jovens. 


  

“Gente, eu não vou proibir nada de funk, ok? Nas escolas municipais de Alpinópolis temos profissionais preparados para lidar com cada situação e fazer o melhor direcionamento dos nossos alunos. Confio nos nossos professores. Para mim, o que muda de fato a educação é o investimento que se faz nela, seja no aluno ou nos profissionais, apoiando e valorizando-os. Não faço sensacionalismo com coisa séria. A política precisa de ações honestas e efetivas”, disse na publicação, sem citar o nome do prefeito de Carmo do Rio Claro ou fazer referência à cidade.


Na legenda da publicação, Freire ainda deixou outro recado para a população de seu município. “Quanto ao restante da cidade, ainda vivemos numa democracia. Até que a ditadura chegue, você é livre para escolher o que ouvir e onde levar seus filhos.”


Proibições


Nessa terça-feira (14/01), Filipe Carielo publicou uma medida proibindo a reprodução de músicas de funk em passeios recreativos com crianças e jovens. No decreto, ele cita a "Carreta Furacão da Alegria", grupo que desfila pela cidade trajando fantasias e performando coreografias e afirma que a proibição se estende a qualquer canção com conteúdo pornográfico ou linguajar obsceno.


No fim do ano passado, ele proibiu músicas do gênero em escolas municipais. 

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"O ritmo...90% das letras são totalmente impróprias para criança. Nem falo crianças de sete anos, falo 12, 13, 14, 15. Já está na puberdade e a letra ainda é imprópria para criança. Se 90% daquele ritmo são letras impróprias, mesmo que tiver 10% bom, estou acostumando aquela criança com aquele ritmo que não é legal. Se você pai quer deixar seu filho ouvir funk, que ouça na sua casa", afirmou o político.

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