TREINADOR DE FUTEBOL

Justiça concede liberdade provisória a suspeito de assediar crianças em BH

Investigado trabalhava como treinador de futebol e é investigado por enviar mensagens de cunho sexual oferecendo vantagens em troca de fotografias íntimas

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A Justiça concedeu liberdade provisória ao treinador de futebol das categorias de base preso suspeito de assediar alunos. A decisão foi proferida durante audiência de custódia nesta sexta-feira (20/12). Marlúcio Inácio Duarte, de 32 anos, foi preso na quarta-feira (13/12), no Bairro Santa Cruz, na Região Norte de Belo Horizonte. 

No documento, o magistrado responsável apontou que a soltura foi determinada uma vez que não houve representação, seja da polícia, ou do Ministério Público de Minas Gerais pedindo a conversão da prisão em flagrante em preventiva. Apesar disso, a sentença apontou condicionantes que deverão ser seguidas pelo investigado. 

Entre as medidas cautelares, o treinador está proibido de: entrar em contato, seja presencial, virtual, direto ou indireto, com as vítimas; se aproximar da Arena Santa Cruz e de qualquer outro campo ou escola de futebol onde as vítimas estudem - devendo manter distância mínima de 500 metros; e de exercer função, atividade ou ocupação que envolva contato com crianças e adolescentes. 

Além disso, Marlúcio deverá comparecer mensalmente em juízo, pelo prazo de seis meses para informar e justificar suas atividades. “Fica o autuado, desde já, cientificado de que o descumprimento de qualquer uma das cautelares aplicadas poderá acarretar a decretação de sua prisão preventiva”, apontou a sentença. 

Denúncia 

Segundo a denúncia da Polícia Civil, quatro menores de idade, entre 13 e 14 anos, que teriam sido vítimas do treinador foram identificados e prestaram depoimento. As acusações foram apresentadas à corporação pelo parente de uma das vítimas. Segundo o relato, o suspeito enviava mensagens de cunho sexual, via celular, oferecendo vantagens em troca de fotografias íntimas. 

Ao ser preso, o homem confessou que trocava mensagens com o grupo de jogadores que comandava. De acordo com a polícia, o treinador convencia seus comandados a mandar as fotos para ele, em troca de dinheiro, entre R$ 20 e R$ 50, que eram enviados através de PIX.

Os comprovantes dos valores enviados foram recuperados pela polícia. Marlúcio alegou, ainda, que o que ele fazia era ajudar financeiramente seus alunos. Segundo a PCMG, o suspeito foi preso em flagrante por crimes previstos nos artigos 241-A e 241-B do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

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