
Dia de Finados: famílias e religiosos visitam cemitério do Bonfim em BH
Umbandistas da Casa Pai Ogum levaram 700 rosas brancas para serem distribuídas pelo cemitério
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Siga noO cemitério do Bonfim, em Belo Horizonte, recebe milhares de visitantes durante o feriado do Dia de Finados. Neste sábado (02/11), familiares e grupos religiosos se reuniram em um dos pontos mais emblemáticos da capital mineira para prestar homenagens nos túmulos dos entes queridos, levando flores e orações, em um gesto de amor e saudade.
Para a administradora hospitalar Simone Penna Neves, visitar o túmulo da família no cemitério do Bonfim, em Belo Horizonte, todo dia 2 de novembro, é tradição. “Hoje estive no cemitério para visitar o túmulo dos meus avós, dos meus pais e de alguns representantes da família. É um momento de oração, de saudade, de orar para aquelas pessoas que partiram, é um momento nosso de união espiritual junto a eles”, afirma.

Simone Penna visita o cemitério do Bonfim todos os anos
Simone deixou flores de diversas cores sobre os túmulos e organizou um a um: dos avós, dos pais e do irmão mais novo. “Todos os anos eu faço, sim, com muito respeito, em oração e agradecimento a tudo que fizeram por nós”, conta.
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Gracinda Baltazar também foi ao cemitério do Bonfim e, ao lado do irmão, Carlos Alberto Baltazar, homenageou avós, pais, tios e a bisavó. “Vamos todos os anos, é uma tradição familiar que procuramos manter. É um dia de lembranças, de saudades, dia de pedir a Deus pela purificação de suas almas e dia de agradecer pelo tempo que nossos entes queridos estiveram junto de nós”, diz.
Aos entes queridos, os irmãos deixaram rosas vermelhas e fizeram ornamentos sobre as campas.
Os umbandistas da Casa Pai Ogum também se reuniram para distribuir mais de 700 rosas brancas pelo local. O membro William Rogério Gonçalves explica que a data é especial para a religião pela celebração da ancestralidade.

Umbandistas distribuem rosas brancas pelo cemitério do Bonfim
“Devemos sempre lembrar e louvar, são os nossos ancestrais. Porque a nossa ancestralidade explica onde estamos, porque estamos e para que estamos. A gente sai em peregrinação no cemitério, cada um pra um lado, a gente faz uma firmeza primeiro no velário, com muito canto, e depois disso cada um vai para onde sentir que está precisando de uma prece, e ali o filho de fé deixa sua energia para aquela alma”, explica.
Ainda houve a realização de uma missa no cemitério do Bonfim. Mais duas celebrações estão previstas no local para 14h e 16h.