DEBATE

Ativistas rebatem 'mentiras' sobre projeto de ciclovia em BH; veja o vídeo

Coletivo alega que as informações falsas estão sendo divulgadas por pré-candidatos à PBH. TJMG determinou a paralisação das obras da ciclovia na Afonso Pena

Publicidade

A organização ativista Minha BH divulgou nesta quarta-feira (12/6) o que qualificou como três mentiras contadas por pré-candidatos à Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) sobre a ciclovia na Avenida Afonso Pena.

É falso – conforme os argumentos publicados em vídeo – que a ciclovia não será usada pelos ciclistas e que eles não conseguem subir a avenida pedalando. O terceiro improcedente é que a obra foi feita às pressas, diz a página, que se apresenta como uma organização na capital pela justiça climática, social, racial e de gênero.

“O projeto vem sendo debatido há muito tempo. Quem quis melhorar o projeto teve chance. No ano passado fizemos um debate sobre o corte de árvores na Afonso Pena. A prefeitura escutou a população e melhorou o projeto. Por que justamente agora certas pessoas, que não se dispuseram a participar do debate, vêm tentar impedir a realização da obra? Os candidatos à prefeitura estão espalhando mentiras sobre a ciclovia da Afonso Pena para tumultuar o debate. É politicagem”, diz trecho do vídeo. Veja:

Entenda o caso

Como mostrou o EM na última segunda-feira (10/6), o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) determinou a paralisação das obras da ciclovia na avenida em atendimento a um pedido do Ministério Público. Entre as reinvindicações do MP estão a não supressão de qualquer espécie de árvore na Afonso Pena com a finalidade de implantação da ciclovia até o licenciamento.

Ao acatar o pedido do MP, o desembargador Armando Freire determinou que a prefeitura adote cuidados necessários à desativação do canteiro de obras, preservação e conservação da via até que seja realizado o licenciamento urbanístico, "no âmbito do qual deverão ser conciliadas as funções de conexão verde e cicloviária da avenida".

"Sobre a necessidade de licenciamento, a harmonização dos interesses de ciclistas, pedestres, usuários do transporte coletivo, de automóveis individuais, moradores, comerciantes, artistas, entre outros atores, há de ser realizada nos moldes estabelecidos em lei e não por meio da aplicação arbitrária do interesse pessoal", pontua Freire.

O desembargador defende que a realização do licenciamento urbanístico possibilitaria ampla e indiscriminada participação popular, possibilitando à população de BH se manifestar quanto aos impactos e medidas previstas para o empreendimento.

Em abril, a Justiça havia negado o mesmo pedido do MP, que havia solicitado a suspensão das obras da ciclovia na via. Na ocasião, a Prefeitura de Belo Horizonte decidiu manter as obras paralisadas até o encerramento da ação civil.

Tópicos relacionados:

afonso-pena bh ciclovia pbh

Acesse sua conta

Se você já possui cadastro no Estado de Minas, informe e-mail/matrícula e senha. Se ainda não tem,

Informe seus dados para criar uma conta:

Digite seu e-mail da conta para enviarmos os passos para a recuperação de senha:

Faça a sua assinatura

Estado de Minas

Estado de Minas

de R$ 9,90 por apenas

R$ 1,90

nos 2 primeiros meses

Aproveite o melhor do Estado de Minas: conteúdos exclusivos, colunistas renomados e muitos benefícios para você

Assine agora
overflay