Manifestantes pedem o cessar-fogo imediato como única forma de parar com as mortes de civis na região -  (crédito: Gladyston Rodrigues/EM/D.A. Press)

Manifestantes pedem o cessar-fogo imediato como única forma de parar com as mortes de civis na região

crédito: Gladyston Rodrigues/EM/D.A. Press

Manifestantes se reuniram na manhã deste sábado (4/11) na Praça Sete, no Centro de Belo Horizonte, em ato pelo Dia Mundial de Solidariedade ao Povo Palestino. De acordo com os organizadores, eventos semelhantes acontecem em pelo menos 35 cidades do Brasil, além de outras espalhadas pelo mundo.

O objetivo da manifestação é chamar a atenção para a morte de civis palestinos na Faixa de Gaza e na Cisjordânia em razão dos ataques do exército de Israel a esses locais, “mostrando a barbárie e a violência que está sendo praticada contra os civis.”

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O ato é organizado pelo Comitê Mineiro de Solidariedade ao Povo da Palestina.

“Estamos aqui neste ato de solidariedade, nos unindo ao mundo inteiro”, afirma a professora aposentada da UFMG, Dirlene Marques, uma das organizadoras do ato.

Ela explica que, além de panfletar e chamar a atenção das pessoas que passam pelo local, o comitê vai fazer uma performance para mostrar a dor das mães palestinas. As intervenções pretendem denunciar “as atrocidades e mortes de crianças e civis.”

“Até agora mais de 5 mil crianças e bebês foram assassinados nesse genocídio”, completou.

O médico Marcelo Quintão, que também faz parte do comitê e da da Associação Brasileira de Médicos e Médicas pela Democracia, ressalta os danos causados aos civis pelos bombardeios. “Bombardeiam áreas de população civil, hospitais abarrotados de feridos, escolas, campos de refugiados, em atitudes que ultrapassam todos os limites das convenções internacionais.”

Quintão afirma que o objetivo dos ataques é promover uma limpeza étnica para tomar o território da Faixa de Gaza. “É insuportável aquelas cenas dos hospitais sendo bombardeados, crianças mortas aos milhares. É necessário respeitar a vida e interromper esse massacre.”

A manifestação segue em caminhada até o Mercado Central, no Centro da capital.