Chuvas intensas deixam Belo Horizonte sob alerta há 10 dias -  (crédito: Túlio Santos/EM/D.A.Press)

Chuvas intensas deixam Belo Horizonte sob alerta há 10 dias

crédito: Túlio Santos/EM/D.A.Press

A capital mineira entrou no décimo dia consecutivo de alertas para riscos causados pelas chuvas intensas, neste sábado (04/11). Desde o dia 26 de outubro a Defesa Civil vem emitindo alertas, o último deles para risco geológico, com validade até domingo (05/11). Pode chover a qualquer hora neste sábado, segundo o órgão.

"Em virtude dos volumes de chuvas registrados nas últimas horas e a previsão de novas chuvas, existe risco geológico moderado nas regionais Barreiro e Centro Sul até domingo. Recomenda-se atenção no grau de saturação do solo, sinais construtivos e cuidados com quedas de muros, deslizamentos e desabamentos", informou a Defesa Civil BH.

Neste sábado, a previsão meteorológica de acordo com a Defesa Civil de BH é de dia de céu nublado com pancadas de chuva a qualquer hora, acompanhadas de raios e rajadas de vento ocasionais. A temperatura mínima foi de 18 °C, a máxima estimada é de 29 °C e a umidade relativa mínima do ar em torno de 60% à tarde.

Segundo o órgão de segurança social, a regional Barreiro já acumulou 67,4 milímetros (mm) de chuva desde o início do mês, o que corresponde a 28,6% do esperado para novembro. A segunda regional com maior acúmulo é a Centro-Sul, com 66 mm (28%), seguida pela Oeste, com 49,4 mm (20,9%); Venda Nova, com 43,6 mm (18,5%); Leste, com 42,6 mm (18,1%); Pampulha: 39,8 (16,9%); Nordeste, com 33 mm (14%); com Noroeste, 32,2 mm (13,6%); e a Norte, com 23,4 (9,9%).

A Defesa Civil orienta a observação de alguns fatores de risco que podem prevenir acidentes na vigência do risco geológico. Se a pessoa observar algum destes sinais, deve sair imediatamente do seu imóvel e ligar para a Defesa Civil (199) e em caso de emergência, para o Corpo de Bombeiros Militar (193).

São sinais de alerta as trincas nas paredes, água empoçando no quintal, portas e janelas emperrando, rachaduras no solo, água minando da base do barranco, inclinação de poste ou árvores, muros e paredes estufados, estalos nas estruturas.

O órgão recomenda que as pessoas não façam cortes muito altos e inclinados nos barrancos, instalem calhas no telhado de casa, consertem vazamentos em reservatórios e caixas-d’água, não joguem lixo ou entulho nas encostas, não despejem esgoto nos barrancos e não façam queimadas.