O corpo de Lô Borges saiu do foyer do Grande Teatro Cemig Palácio das Artes pouco depois das 15h desta terça-feira (4/11). Minutos antes do cortejo, a entrada do público foi barrada para que apenas familiares e amigos íntimos pudessem fazer as últimas homenagens. Não foi informado o cemitério onde o cantor e compositor será enterrado.

Antes de fecharem o caixão, familiares e amigos mais próximos cantaram em homenagem a Lô. Cantaram o hino do cruzeiro – time do coração de Lô –, “O trem azul” e “Paisagem da janela”. Do lado de fora, o público aguardava a saída do caixão, também cantando músicas de Lô.

Grandes fãs de Lô Borges estiveram no Palácio das Artes para se despedir do artista hoje. A bibliotecária Juliana Moreira Pinto, moradora do bairro Sagrada Família, em Belo Horizonte (MG), fala sobre sua presença no Clube da Esquina. “Cresci escutando Lô e frequento muito o Clube da Esquina. Sempre estou lá assistindo os shows e gosto muito das músicas dele”, diz.  

"Ele foi um compositor e um músico ímpar para a música brasileira. Por gostar muito, estou vindo aqui como um sinal de agradecimento, por ele ter feito tanto pela música, por Minas e ter alegrado tanto a nós todos que amamos a música popular brasileira”, explica Juliana. 

A artista Janamô, que esteve presente na despedida para Lô Borges realizada ontem (3/11), na esquina do Clube, diz que teve contato com o músico em vida. “A minha relação com ele se dá pela obra, pela localidade, pela vivência. É uma pessoa que tive a oportunidade e a sorte de estar próxima. Sou amiga de muitos dos amigos mais íntimos", conta.

Siga nosso canal no WhatsApp e receba notícias relevantes para o seu dia

Para ela, Lô continua presente. “Essa despedida tem um peso do carinho de uma pessoa que tem uma página na música brasileira que nos conforta. Vim para me certificar mesmo, mas acho que é porque sinto ele tão vivo. Acho que é essa sensação que a gente vai manter por muito tempo, Lô está vivo. Vivíssimo nas obras e na conexão com os amigos”, afirma.

compartilhe