Samuel Rosa no velório de Lô Borges: 'Um mestre, devo muito a ele'
Vocalista do Skank prestou reverência ao cantor mineiro, um dos fundadores do Clube da Esquina, com quem conviveu por anos seguidos
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Em meio a despedidas e homenagens, Samuel Rosa esteve no velório de Lô Borges nesta terça-feira (4/11), no Palácio das Artes, em Belo Horizonte. A história do vocalista do Skank com Lô é longa.
“Lô Borges é um mestre. Devo muito a ele, acho que a música deve a ele. No Brasil, temos que estar nesse momento muito agradecidos pelo legado que o Lô nos propiciou. Gosto de dizer que a gente não pode cravar que as coisas seriam como são, se não fosse a existência de quem veio antes. E o Lô é esse modelo para nós. Eu não sei se dava para cravar a minha carreira como ela é, se não fosse o Lô, tenho certeza. Também a do Skank e de tantos outros grupos, de diferentes vertentes e estilos, no Brasil e no mundo se não fosse a existência, o legado, o patrimônio que o Lô Borges construiu”, afirma.
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Samuel Rosa, conhecido por sucessos como “Vamos fugir” e “Sutilmente”, destaca que o legado de Lô encorajou sua trajetória musical. Ele utilizou de referências aos Beatles e a Paul McCartney para evidenciar a grandiosidade do musico do Clube da Esquina, comparando Belo Horizonte a Liverpool.
“Ele nos fez ter convicção que era possível ter nascido em Belo Horizonte, não necessariamente em Liverpool, para fazer uma música que fosse interessante aos ouvidos do Brasil e do mundo. Fui bombardeado pela música americana e pela música inglesa desde que nasci. Toda a minha geração. Posso bater no peito e dizer que tem um pé de igualdade com Paul McCartney.”
O cantor mineiro contou ser fã de Lô desde sempre, ele relembra momentos da juventude onde esteve em apresentações do cantor, inclusive no Palácio das Artes, com diferentes discos embaixo do braço.
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Natural de BH e torcedor do Cruzeiro, Samuel Rosa destaca e honra as similaridades com Lô Borges. “Ele nasceu na minha cidade, torce para o mesmo time que eu, poderia torcer para o Atlético, não tinha problema. Mas a presença dele, frequentar os mesmos lugares, era muito encorajador.”