A vez dos melhores

A 4ª edição do Festival de Música Pop Autoral "É Pop BH" chega à final

Os quatro finalistas apresentarão suas canções neste sábado (27/9), às 20h, no Teatro Sesiminas

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Chega ao fim, neste sábado (27/9), às 20h, no Teatro Sesiminas, a 4ª edição do Festival de Música Pop Autoral “É Pop BH” – 2025. O evento contará com a presença dos quatro finalistas: o brasiliense Matheus Nogueira, o fluminense Lucas Pedro, o mineiro Juão Jubá, e o capixaba Do Carmo, que interpretarão suas canções selecionadas pela curadoria do Festival.


O vencedor receberá um prêmio em dinheiro, além de consultoria artística e a produção e gravação da sua música. Na final, uma banca considerará os critérios: composição, performance artística, presença cênica, interação com o público e envolvimento do artista com a música. A comissão será formada por Rick Alves, Bernardo Oliveira (Premium Studio), Fernando Monteiro (Estúdio Giffoni) e o baixista do Pato Fu, Ricardo Koctus.


Rick explica que já está programando a 5ª edição do “É Pop BH”. “Sou do Espaço Cênico e trabalho com cantores há muito tempo. É um número grande de artistas que vem fazer preparação performática comigo. E por aqui já passaram vários, como os cantores Bauxita, Clara & Sofia e Pedro Calais, entre outros.”


“Logo após a pandemia, fui procurado pelo cantor Gustavo Fraga para fazer um trabalho e começamos a desenvolver uma pesquisa na música e a compor junto”, lembra Rick. “E, naquela época, começamos a estudar vários festivais e até chegamos a inscrever alguns cantores. Só que entendemos que não havia muita abertura para os novos, pois eram sempre as mesas pessoas que passavam. Começamos, então, a entender esse universo dos festivais.”


Rick explica que até chama o “É Pop BH” de movimento artístico, enfim, um espaço de encontros, de conversa e discussão. “E naquela época disse ao Gustavo que tínhamos de criar coisas, pois as pessoas morrem, vão embora ou se aposentam. E essa nova geração precisa criar movimentos e provocações, então resolvemos criar o festival. Temos uma ótima estrutura que é o Espaço Cênico, no qual podemos abraçar essas pessoas novas que nos procuram e que não são aceitas em festivais.”


“Então, o 'É Pop BH' surge daí, de falar, vamos inventar, vamos criar, pois temos condições técnicas e artísticas para desenvolver isso”, ressalta Rick. “E juntos criamos esse festival, mas com a ideia de promover encontros no Espaço Cênico. O primeiro evento aconteceu aqui e até fizemos uma intervenção no Beco do Batman, em São Paulo, porém, só com o Gustavo cantando, pois ainda não tínhamos inscritos.”


Rick reveça que, como não tinham inscritos, realizaram no próprio Espaço Cênico um debate e rodas de conversas. “A partir daí, fui convidando amigos de estúdios de BH. E o 'É Pop BH' começa com essa provocação. Penso que, tanto na música quanto no cinema ou teatro, esses movimentos artísticos e culturais surgem para não deixar a arte morrer e dar oportunidade para outras manifestações. Com isso, a gente começa essa roda de debates e conversas sobre música.”


TRÊS ETAPAS

“Na segunda edição tivemos 37 inscritos, e na terceira, 200, com músicos de vários estados brasileiros”, lembra Rick. “Já nesta quarta edição tivemos cerca de 500 inscritos. O festival acontece o ano inteiro, em três etapas, e é obrigatório que a música seja autoral. Então, abrimos as inscrições e fazemos uma triagem, separando 40 inscritos. Aí vem a segunda parte, com apresentação ao vivo no próprio Espaço Cênico, com a presença de caçadores da arte como, no caso, Ricardo Koctus, Bernardo Oliveira, Fernando Monteiro e fonoaudiólogos.”


Rick explica que eles contam um pouco da sua história e se apresentam frente à banca. “São três dias de evento e no último dia eles cantam ao vivo. Aí são selecionados quatro e seguimos para a final, que é o que acontece neste sábado (27/9). Nesse dia, teremos também a presença da ganhadora do ano passado, que vem para lançar a sua música já gravada pelo festival.”


O selecionado entre os quatro finalistas ganha um prêmio de R$ 2 mil, além de consultoria e a gravação de um single que será lançado na próxima edição. “E nesta final teremos shows com a banda Daparte e Gustavo Fraga, além da presença de Marina Mathey, que ganhou no ano passado. A abertura será feita pelo pianista Paulo Rodrigo.”


Curador do “É Pop BH”, Ricardo Koctus conta que conheceu Rick Alves por meio de um amigo em comum. “Infelizmente, no Brasil quase ninguém dá espaço para a música autoral e o público não tem muito interesse em ouvi-la”, lamenta Koctus. “Já participei de outras edições do 'É Pop BH' e vi pessoas que se despontaram, além de outras já com nome conhecido. Não é um festival que atrai somente artistas novos. Mostra também uma nova possibilidade e Rick faz um evento muito bem feito. É incrível”, conclui Koctus.


“FESTIVAL É POP BH”
Quarta edição do festival musical, neste sábado (27/9), às 20h, no Teatro Sesiminas (Rua Padre Marinho, 60, Santa Efigênia). Ingressos a R$ 30 no site do Sympla. Informações: 2116-0418.

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