Frio e pets: como proteger seu cachorro ou gato no inverno
No inverno, cães e gatos estão mais vulneráveis a enfermidades. As baixas temperaturas intensificam dores articulares em pets idosos e agravam infecções respira
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Siga noO inverno de 2025 está chegando com frio intenso após um ano atípico, e isso traz desafios extras para quem tem pets em casa. Roupinhas, caminhas forradas, alimentação reforçada e prevenção de doenças respiratórias e articulares fazem parte dessa rotina.
Nesta estação, cães e gatos estão mais vulneráveis a enfermidades. As baixas temperaturas intensificam dores articulares em pets idosos e agravam infecções respiratórias em filhotes ou pets com saúde delicada. Além disso, o ressecamento do ar favorece infecções urinárias nos gatos, especialmente machos.
Um desses cuidados importantes é garantir que o animal se mantenha bem aquecido para evitar tremer, buscar calor ou apresentar comportamento letárgico. Saiba como oferecer mais conforto e proteção ao seu amigo de quatro patas.
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Para garantir proteção, o tutor deve adotar medidas básicas, mas eficazes: local aquecido, alimentação adequada, hidratação constante, roupas térmicas, ambiente livre de correntes de vento e atenção a sinais de desconforto. Filhotes, idosos e pets com condições crônicas requerem cuidado redobrado.
1. Roupinhas e ambientes protegidos
A roupinha é o item mais visível dessa estratégia. Cães de pelo curto e gatos que não toleram o frio se beneficiam de suéteres e casacos apropriados. Essa prática é recomendada por diversos veterinários e é bastante eficaz quando combinada com caminhas forradas em cobertores macios.
Ambientes devem estar livres de correntes de ar, quintais devem ser adaptados com abrigo, camas elevadas e resistência à umidade. À noite ou nas madrugadas geladas, vale vedar frestas e manter a cama dos pets longe do piso frio. Evite pisos de cerâmica ou madeira sem proteção térmica.
2. Reconheça sinais de frio
Observe os tremores, tentar se encolher ou procurar lugares quentinhos são sinais de que o pet está sentindo frio. Gatos costumam buscar locais altos, mantas ou caixas de papelão, enquanto cães podem ficar mais sedentários.
Quando filhotes ou idosos perdem força ao caminhar, o ideal é aquecê-los com roupinha, cobertor ou roupão pet, além de consultar um veterinário.
3. Alimentação e hidratação reforçadas
No inverno, o corpo do pet gasta mais energia para manter o calor, demandando maior aporte calórico. Mas isso não significa aumentar quantidades sem orientação. A nutrição deve ser balanceada, com proteínas de alta absorção, gorduras saudáveis, vitaminas, minerais e, para pets idosos, suplementos articulares como glucosamina e condroitina.
A hidratação é essencial. A água deve estar sempre disponível, mesmo em dias frios, pets precisam consumir líquido regularmente para evitar problemas urinários.
4. Saúde respiratória e articular
O frio agrava problemas respiratórios e articulares, principalmente em pets com histórico de doenças como artrose, displasia ou traqueíte. Veja dicas de como ajudar:
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Vacinação e vermifugação: manter em dia para proteger contra traqueobronquite e outras doenças típicas da estação;
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Atividade física moderada: mesmo com frio, passeios em horários mais quentes ou brincadeiras dentro de casa ajudam a evitar rigidez;
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Exercícios para pets idosos: rampas e escadinhas evitam o esforço ao subir em móveis, reduzindo sobrecarga articular;
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Tratamentos complementares: acupuntura e fisioterapia auxiliam no manejo da dor crônica e na mobilidade do pet.
5. Banhos, pelagem e cuidados gerais
Durante o inverno, evite banhos excessivos e, se necessário, use água morna, secador,para garantir a secagem completa, tecido aquecido e escolha os horários mais quentes do dia.
A pelagem deve ser observada, nos cães de pelos longos, o volume atua como isolante; já cães de pelagem curta ou gatos precisam de roupinhas e abrigo. Manter o pelo limpo e seco é a chave para reforçar a proteção térmica.
6. Atenção ao comportamento
Mudanças de comportamento sinalizam desconforto: letargia, diminuição do apetite, dificuldade para respirar, tremores, relutância em subir escadas ou pular em móveis podem indicar problema respiratório ou articular. Quando houver piora de sintomas, trate como emergência e procure o veterinário rapidamente.
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Cuidados por tipo de pet
Veja como cuidar de cada tipo:
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Filhotes: muito sensíveis à hipotermia. Ficam em ambientes sempre aquecidos, com roupinhas e supervisão;
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Idosos: propensão à dor e infecções; monitoramento frequente, suplementos articulares e terapias preferenciais;
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Pets com problemas de saúde: precisam de acompanhamento clínico rigoroso no inverno, com ajustes de medicamentos;
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Raças braquicefálicas: raças como Pugs e Bulldogs, tem risco de superaquecimento com roupinhas; além de precisarem de produtos específicos que não dificultem a respiração.
Quando buscar ajuda profissional
A visita ao veterinário deve ser imediata se notar:
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tremores persistentes;
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respiração lenta ou acelerada;
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apatia extrema, falta de apetite;
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articulação quente, inchada ou mobilidade comprometida.
Esses são sinais claros de hipotermia ou infecção respiratória, quanto mais rápido o diagnóstico, maior a chance de tratamento eficaz. No inverno, proteger seu cachorro ou gato vai muito além de uma roupinha. Trata- se de oferecer qualidade de vida e segurança em todos os ambientes do lar.