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Estado de Minas TURISMO

Governo brasileiro autoriza volta de cruzeiros a partir de novembro

Segundo Ministério do Turismo expectativa é de que a nova temporada supere os índices pré-pandemia e gere um impacto de R$ 2,5 bilhões na economia nacional


04/10/2021 07:41 - atualizado 04/10/2021 07:46

Retorno dos cruzeiros deve ser publicado nos próximos dias para a temporada 2021/2022
Retorno dos cruzeiros deve ser publicado nos próximos dias para a temporada 2021/2022 (foto: MSC Cruzeiros/Divulgação)
Desde quando a pandemia do coronavírus iniciou, os cruzeiros marítimos ficaram suspensos no Brasil. No último sábado (2/10), o Ministério do Turismo anunciou que a partir de novembro eles retornarão para a costa brasileira. Em nota, o Ministério afirmou que uma portaria que autoriza o retorno deve ser publicada nos próximos dias e dará sinal verde para a temporada 2021/2022.

A novidade foi possível graças à aprovação dos ministérios da Saúde, Justiça, Infraestrutura, Turismo e Casa Civil. Segundo o Ministério, a próxima etapa consiste no detalhamento e definição dos protocolos sanitários por parte da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que deverão ser anunciados em breve. "Com isso, os cruzeiros voltarão a navegar no país entre novembro de 2021 e abril de 2022, possibilitando que brasileiros se juntem às mais de 2 milhões de pessoas que já navegam pelo mundo desde que os cruzeiros retomaram suas operações com sucesso em cerca de 50 países. A retomada dos cruzeiros deverá gerar cerca de 35 mil empregos e injetar R$ 2,5 bilhões na economia nacional, número 11% maior do que o registrado na última estação, realizada em 2019/2020", explicou a nota.

"Pessoal, estamos aqui em Dubai e aqui já começou a temporada de navios de cruzeiros. Em primeira mão, vou dar a notícia que teremos cruzeiros marítimos no Brasil este ano: a temporada está autorizada pelo governo. O presidente Bolsonaro determinou empenho total para que conseguíssemos liberar os navios, porque os cruzeiros geram em torno de 42 mil empregos diretos e indiretos no país. É isso aí, teremos cruzeiros marítimos este ano! Contem com o governo federal, contem com o Ministério do Turismo para o que for preciso", comemorou o ministro do Turismo, Gilson Machado Neto.

O Ministério explicou ainda que, entre as principais medidas adotadas e que deverão ser definidas pela Anvisa no Brasil estão: "testes de COVID-19 pré-embarque em todos os hóspedes, com triagem rigorosa; tripulantes vacinados, com três testes antes de entrar em serviço e quarentena; além de uso de máscaras, distanciamento, ocupação reduzida, ar fresco sem recirculação, desinfecção e higienização constantes", explica a nota. Outra importante medida é que as excursões seguirão os protocolos das Companhias Marítimas e dos municípios, para que as pessoas possam desfrutar ao máximo do lazer com muita segurança.

O presidente da CLIA Brasil, Marco Ferraz, avalia que "Somos gratos por todo trabalho e empenho do governo federal nesse processo, além do apoio e parceria de todos os estados e municípios que fazem parte da temporada. O retorno bem-sucedido da navegação é resultado de um trabalho conjunto extremamente técnico e criterioso da CLIA e da indústria de cruzeiros para a implementação de protocolos criados por médicos, cientistas e especialistas, colocando a segurança dos hóspedes, tripulantes e das cidades visitadas em primeiro lugar. Estamos prontos para navegar e para atender à demanda reprimida de pessoas apaixonadas por cruzeiros", avaliou o presidente da CLIA Brasil, Marco Ferraz.

De acordo com o Ministério do Turismo, para a temporada 2021/2022, estão previstas sete embarcações, responsáveis por ofertar mais de 566 mil leitos, maior oferta dos últimos quatro anos. "São cerca de 35 mil leitos a mais do que a última temporada de 2019/2020. Além disso, estão previstos cerca de 130 roteiros e 570 escalas em destinos nacionais muito queridos e procurados pelos brasileiros, como Rio de Janeiro, Santos, Salvador, Angra dos Reis, Balneário Camboriú, Búzios, Cabo Frio, Fortaleza, Ilha Grande, Ilhabela, Ilhéus, Itajaí, Maceió, Porto Belo, Recife e Ubatuba", comenta em nota.


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