mulher superaquecida acenando ventilador de papel tocando a cabeça sentindo-se indisposta sentada

O calor e a baixa umidade relativa do ar, como tem sido registrada em Belo Horizonte, afetam a saúde

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Uma das consequências da crise climática mundial são as ondas de calor extremo provocando incêndios florestais e mortes. Em julho passado, a temperatura média global bateu seu recorde e atingiu 17,18°C, segundo informações do Centro Nacional de Previsão Ambiental dos Estados Unidos; na região de Xinjiang (China) o termômetro marcou 52,2°C e 53,3°C em Furnace Creek (Estados Unidos). Por aqui e no restante do planeta, a previsão é que 2024 seja ainda mais quente, de acordo com cientistas da NASA. O principal motivo: o aquecimento global e ao fenômeno El Niño, que estará em seu auge.  
 
O calor e a baixa umidade relativa do ar, como tem sido registrada em Belo Horizonte, afetam profundamente a saúde – sendo prejudiciais especialmente para crianças, idosos e pessoas debilitadas. Mal-estar, dor de cabeça e desidratação são os sintomas mais comuns e para reduzir seus impactos, além de evitar a exposição ao sol, beber água e usar protetor solar, os aparelhos de umidificador são importantes aliados. 

“Os umidificadores ajudam a manter a umidade relativa do ar entre 50% e 60%, margem considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como ideal para a saúde, e aliviam sintomas de doenças respiratórias”, orienta o técnico eletrotécnico da Loja Elétrica, Herbert Abreu. O equipamento não deve ficar ligado por mais de quatro horas consecutivas, pois o excesso de umidade favorece a proliferação de fungos e bactérias.

Concomitantemente, podem ser usados equipamentos de ar-condicionado ou ventilador para proporcionar conforto térmico. “Atualmente, existem opções de ar-condicionado silenciosos com a tecnologia inverter – inversor de frequência –, que oferece uma economia de 40 a 70% de energia em comparação aos modelos tradicionais”, comenta. Herbert Abreu acrescenta que a instalação de um sistema de energia solar fotovoltaica pode contribuir para reduzir ainda mais o consumo de energia elétrica. “A solução possibilita uma economia de até 95% na conta de luz e pode ser implantada em qualquer residência com área disponível no telhado para os painéis fotovoltaicos, além de estar cada vez mais acessível graças às linhas de financiamento”, afirma. 

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Entre os ventiladores, o especialista sugere observar as características técnicas para escolher o modelo mais adequado, seja de mesa, teto ou coluna. “A potência do motor pode variar entre 50 e 150 W, assim como o número de pás de hélice. Equipamentos com duas pás são mais indicados para espaços menores, enquanto as versões com seis pás são ideais para locais maiores.”