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Estado de Minas FESTA JUNINA

Afinal, a comida da festa junina engorda? Nutricionista esclarece dúvidas

Especialista explica que segredo é o equilíbrio e que é possível se deliciar com os alimentos típicos sem se preocupar com o peso


30/06/2022 14:05 - atualizado 30/06/2022 14:35

mingau de milho verde
Mingau de milho verde: as melhores escolhas são preparações feitas com alimentos termogênicos, como por exemplo canela e gengibre (foto: VetoNogueira/Pixabay)
A Festa Junina é muito esperada pelos brasileiros. É nessa data que todos tem a oportunidade de se deliciar com comidas típicas e se divertir com as atrações que marcam a tradição das comemorações. No entanto, as tentações podem apresentar um risco para aqueles que buscam se manter em forma. 

É muito difícil manter a dieta em uma data tão esperada. Irani Gomes dos Santos Souza, nutricionista e coordenadora do curso de Nutrição da Faculdade Santa Marcelina, explica que “é fundamental lembrar que se trata de uma festa típica e muito esperada por todos. Por esse motivo, os alimentos devem ser consumidos, mas o exagero não deve ser estimulado”. 

Existe uma desvantagem climática para esse período festivo, que dificulta o autocontrole. Junho marca o início do inverno e, no frio, o corpo gasta mais energia para se manter aquecido. Consequentemente, a fome aumenta.

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Mas, de acordo com a especialista, existem estratégias para driblar essa sensação. Irani destaca que “as melhores escolhas são preparações feitas com alimentos termogênicos, como por exemplo canela e gengibre, e também alimentos ricos em fibras, sendo o milho um excelente exemplo”.  
 

Casos de restrições alimentares: açúcar, lactose, alérgicos

 
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No caso de quem tem restrições alimentares, é importante saber o que consumir. Para os diabéticos, é necessário optar por produtos sem açúcar e sem mel (foto: 2719743/Pixabay )


No caso de restrições alimentares, também é importante prestar atenção nas escolhas na hora de consumir. Para os diabéticos, é necessário optar por produtos sem açúcar e sem mel. “Ressalta-se que existe um leque importante no mercado já produzindo alimentos típicos da época substituindo o açúcar ou mel por adoçante, sem perder o sabor e textura dos alimentos típicos das festas juninas”, destaca Irani.   

Para os intolerantes à lactose e alérgicos ao leite, a estratégia é investigar os ingredientes utilizados na preparação das comidas e escolher aquelas que não apresentam nenhum risco à saúde. Mas Irani explica que, independentemente das restrições alimentares, o consumo excessivo sempre é comprometedor e leva à sobrecarga do organismo.  

A especialista destaca que “as comidas típicas engordam, assim como qualquer alimento consumido em grande quantidade”.

Ou seja, para os preocupados em manter o corpo em forma, não é necessário restringir nada, apenas consumir de forma equilibrada e consciente. “Sugiro aproveitar esse período de festividade consumido os alimentos típicos, mas entendendo que ano que vem tem mais e que esse momento deve trazer alegria e não frustração com consumo excessivo”, finaliza Irani.  




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