(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas INVESTIGAÇÃO

Imagens de suposta hostilidade a Moraes chegam nesta sexta ao Brasil

Polícia Federal espera que imagens ajudem na investigação do casal suspeito de ter destratado o ministro do Supremo e o filho dele. Corporação pericia celulares de supostos agressores


20/07/2023 07:55 - atualizado 20/07/2023 07:57
440

Andréia Munarão e Mantovani Filho foram alvo de mandados de busca e apreensão
Andréia Munarão e Mantovani Filho foram alvo de mandados de busca e apreensão (foto: (Reprodução/Redes sociais))

A Polícia Federal começou a periciar dois celulares e dois computadores do casal acusado de hostilizar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e de agredir o filho do magistrado, no Aeroporto de Roma. Os equipamentos foram apreendidos na terça-feira, por determinação da presidente da Corte, ministra Rosa Weber.

 

O empresário Roberto Mantovani Filho; a esposa dele, Andréia Munarão; e o genro do casal Alex Zanatta são investigados em um inquérito aberto para apurar o caso. A expectativa, de acordo com fontes na corporação, é de que a perícia seja concluída nas próximas horas, pois se trata de um material simples e com pequena quantidade de dados para serem analisados.

 

A operação da PF foi deflagrada para investigar supostos crimes de injúria, perseguição e desacato contra Moraes. O episódio ocorreu na sexta-feira passada.

 

A defesa do casal afirmou que, em depoimento aos investigadores, Mantovani Filho negou ter agredido o filho do ministro. No entanto, o acusado teria admitido que agiu para afastar o rapaz, em meio a uma confusão.

 

  • Lula chama suspeitos de agredir Moraes de 'animais selvagens' 

 

Mantovani Filho disse, ainda, que pode ter encostado o braço no rosto do filho de Moraes para proteger a esposa. Já o ministro ressaltou, também em depoimento, que os óculos do jovem caíram em razão das agressões.

 

A apreensão dos celulares ocorreu após os acusados relatarem aos agentes que teriam usado um telefone para gravar o incidente. Assim, os investigadores esperam que vídeos ou fotos ajudem a elucidar o caso.

Imagens

De acordo com informações obtidas pelo Correio Braziliense  com fontes na Polícia Federal, as imagens do Aeroporto de Roma estão em poder da Polícia Internacional (Interpol), entidade da qual a PF faz parte. As gravações devem chegar ao Brasil até esta sexta-feira.

 

Conforme autoridades que tiveram acesso ao material, as imagens são praticamente fiéis à versão de Moraes. O ministro sustenta que as hostilidades tiveram início no portão de embarque e seguiram até a entrada vip do terminal.

 

Os acusados, por sua vez, contam que teriam visto Moraes na sala VIP e reclamado de suposto privilégio para o ministro. Afirmam que, posteriormente, foram informados de que o local é acessado mediante agendamento prévio.

 

Em nota, os Mantovani destacaram que "foram, em especial Andréia, gravemente ofendidos por mencionado jovem que, em duas oportunidades, os desrespeitou, com ofensas extremamente pesadas, o que somente cessou quando da intervenção do ministro Alexandre de Moraes, que o reconduziu ao interior da sala VIP".

 

O magistrado retornava ao Brasil depois de participar do Fórum Internacional de Direito, na Universidade de Siena, na cidade da Toscana, quando teria sido alvo dos quatro suspeitos. Ele relatou ter sido chamado de "bandido e comunista" e que a família estava visivelmente agressiva.

 

As primeiras oitivas começaram logo após o desembarque dos envolvidos no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo.

 

 

 


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)