
A plateia contou com cerca de 600 representantes das regiões produtoras de café de Minas Gerais, como Cerrado Mineiro, Caparaó, Campo das Vertentes, Chapada de Minas, Região das Matas de Minas, Mantiqueira de Minas e Sul de Minas.
“Após cada um, pela democracia, ter votado no representante escolhido, agora é o momento de conciliação. É o momento de deixarmos a eleição para trás e olharmos para o futuro. Se a economia do Brasil vai bem, tem uma grande contribuição do agro”, disse Fávaro.
A questão da invasão de terras foi citada por outros oradores no evento, sempre com aplausos quando se tratava de críticas ao tema. No discurso de Zema, por exemplo, o momento com maior volume de aplausos foi aquele em que ele citou não haver novos casos em Minas Gerais.
Agro
O ministro ainda salientou que o PIB do primeiro trimestre de 2023 cresceu 1,9%. “Tenho certeza também que todos reconhecem a força e a importância do agro brasileiro, que foi o grande responsável, com crescimento de 21,6%. Esta foi a maior alta desde 1996”, afirmou.
Em maio, o Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou R$ 6,38 bilhões para o Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé). Durante o evento, Fávaro destacou que os recursos começarão a ser distribuídos nos próximos dias para o fortalecimento do setor, financiamento e custeio da nova safra.
A safra de café mineira deste ano tem expectativa de alcançar 27,5 milhões de sacas, o que representa um incremento de 25% na produção, no comparativo com 2022. Só nas regiões do Triângulo Mineiro, Alto Paranaíba e Noroeste, esse aumento pode representar 10% no número de sacas colhidas.
