
Moro disse que tem consciência tranquila sobre as acusações pois, se quisesse se corromper, teria enriquecido como nenhum outro juiz. “A gente tinha como réus as grandes empreiteiras, os políticos mais poderosos do país, como Lula, Eduardo Cunha. Eu era um juiz duro, proferia decisões rigorosas”, disse.
O senador destacou que Duran conta essa “mesma história” desde 2017, sem provas. “Não vão encontrar um centavo de algo errado, seja aqui ou qualquer outro lugar. A única pessoa que dava credibilidade a esse Tacla Duran é o juiz Appio, uma pessoa que profere ameaças a filho de desembargador. Toda essa história é uma patifaria”, continuou.
Moro ainda afirmou que questionou o caso ter sido encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF), por achar um “absurdo” ter foro privilegiado. “Prefiro que meu processo seja tratado na primeira instância. Se quiserem, podem abrir as minhas contas. O que existe nesse caso é patifaria”, completou.
