
Ao iniciar seu discurso, Moro disse que não era um evento para falar sobre política, mas em seguida citou a cassação do mandato de Deltan Dallagnol pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), na última terça-feira (16/5).
"Hoje não é um dia de falar de política, hoje é um dia para se consagrar a Jesus, a Deus. Eu não sou um profundo entendendor da biblía, mas uma coisa eu sei que aprendi na bíblia: que acima de tudo tem o amor. O amor a Deus, e o amor ao próximo. É o mandamento principal e acho que este país, infelizmente, neste momento, vive uma fase de ódio no coração. Eu queria pedir, encarecidamente, orações para que nós possamos afastar esses maus sentimentos dos corações e das mentes das pessoas, principalmente em Brasília e que para nós, possamos seguir adiante", disse Moro.
Na sequência, Moro disse que Dallagnol é a pessoa mais "honrada" que ele conhece e disparou elogios ao ex-procurador, tanto no âmbito profissional quanto pessoal. Sem citar nomes ou instituições, Moro disse que a cassação do mandato de Dallagnol era atributo de um "sentimento de ressentimento e de ódio".
"Deltan Dallagnol é a pessoa mais honrada que eu conheço, uma das melhores pessoas que eu ja conheci. E eu digo sem ser um amigo próximo dele, digo isso pela admiração, profissional que o trabalho que ele fez a este país, o quanto ele se dedicou a este país, quantos riscos ele assumiu, mas não só com trabalho profissional. A vida da família dele, a forma como ele trata os amigos, a forma como ele se dedica cada segundo da vida dele às causas públicas", declarou.
"Esse homem aqui sofreu, nessa semana, uma gigantesca injustiça. E uma gigantesca injustiça, não vou entrar no mérito, não vou criticar ninguém, mas que eu atribuo a esse sentimento de ressentimento e de ódio, e se a gente se deixa se dominar pelo ódio e pelo ressentimento, a gente se afasta cada vez mais de Deus e de Jesus", completou o senador.
