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Estado de Minas DEMANDAS

Governo Lula analisa 417 obras paradas em todo o país, incluindo Minas

Na lista de reivindicações de MG, estão pedidos por privatização e recuperação de vias como as BRs 262, 040 e 381


03/03/2023 08:30 - atualizado 03/03/2023 08:54

Lula em obra
Análise inclui projetos de rodovias, saneamento, hidrovias, ferrovias e até prevenção a desastres (foto: Ricardo Stuckert/PR)
O governo Lula está analisando 417 obras paradas em todo o país. A análise começou após a reunião do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com os governadores dos 27 estados e do Distrito Federal, no dia 27 de janeiro, em que eles apresentaram um relatório com as principais demandas de cada região. 

O objetivo é cumprir uma da principais promessas de campanha do presidente Lula: dar atenção aos chefes do Executivo de cada estado e as demandas de cada região de forma individualizada. 

De acordo com a Casa Civil, desde a reunião do presidente Lula com os governadores, técnicos do órgão realizaram 27 reuniões individuais com representantes de cada governo. 

"As obras apresentadas pelos estados constituem o primeiro passo para a organização da carteira de investimentos do governo federal em infraestrutura, com recursos públicos e privados", informou o órgão, em nota. 

Obras a serem analisadas 

A análise das 417 obras está prevista para ser concluída em abril. Destas, 136 se referem a rodovias (pavimentação, duplicação, entre outras); 60 são de segurança hídrica (barragens e sistema adutor, por exemplo); 32, de mobilidade urbana (construção de BRTs, corredores de ônibus etc); 21, relativas à modernização de aeroportos regionais, 21 para saneamento e 16 ferrovias (criação e expansão). 

Conforme a Casa Civil, também há projetos para hidrovias, equipamentos sociais, comunicação e prevenção a desastres, entre outros.
 
A reportagem do Estado de Minas entrou em contato com o Palácio do Planalto para questionar quantas e quais destas demandas analisadas são de Minas Gerais, mas não obteve retorno até a publicação desta matéria.

Demandas de Minas Gerais

Na reunião com os governadores, o governador Romeu Zema (Novo) entregou ao presidente Lula um ofício que detalhava as principais demandas de Minas Gerais. Na lista de reivindicações, apresentadas estão pedidos por privatização e recuperação de vias como as BRs 262, 040 e 381.

Zema também levou pedidos referentes à privatização do trecho da BR-381 que liga Belo Horizonte a Governador Valares, no Vale do Rio Doce. 
Na época, o governador também pediu atenção a lacunas na região do semiárido mineiro. 

"Berizal e Jequitaí são duas represas fundamentais para o progresso do Norte de Minas e não foram concluídas", exemplificou Zema na época.

Um dos pontos principais levantados pelo governador foi a formalização do acordo de reparação pelo rompimento da barragem de Fundão, em 2015, em Mariana.

Além disso, Zema também pediu a colaboração do governo para tentar agilizar a assinatura do contrato do metrô de Belo Horizonte, que foi vendido à Comporte Participações S.A por R$ 25,7 milhões em dezembro do ano passado.
 
De acordo com a assessoria da Companhia Brasileira de Trens Urbanos de Belo Horizonte (CBTU-BH), o contrato está previsto para ser assinado na próxima sexta-feira (10/3).

No ofício, Zema também citou o Regime de Recuperação Fiscal, visto pela equipe econômica do Palácio Tiradentes como a saída para renegociar uma dívida de quase R$ 150 bilhões do estado junto à União.

Cobranças da BR-267 

Nesta quinta-feira (2/3), o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) e o senador Cleitinho (Republicanos-MG) gravaram um vídeo cobrando do presidente Lula o asfaltamento da BR-367 no Vale do Jequitinhonha, no norte de Minas Gerais, que liga o estado a Bahia.
 
Na gravação, os políticos mineiros, aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), "plantam" uma série de placas com informações do destino de algumas verbas da presidência.
 
Em janeiro de 2021, o então presidente Jair Bolsonaro (PL) lançou a pedra fundamental para a obra entre Salto da Divisa e Jacinto. Contudo, quatro meses depois, o investimento previsto para realização da obra foi vetado pelo próprio Bolsonaro.
 
Na época, o governo federal tinha se comprometido a repassar R$ 157 milhões para a obra, que tinha previsão de dois anos de duração.

 
 


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