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Estado de Minas MINAS GERAIS

Base de Zema na ALMG se divide em dois blocos, e PL vai liderar um deles

Partido de Jair Bolsonaro vai encabeçar composição com 24 parlamentares; outro bloco, maior, deve ser oficializado ainda nesta semana


08/02/2023 18:15 - atualizado 09/02/2023 15:42

O deputado estadual Gustavo Santana, do PL de Minas
Gustavo Santana, do PL, vai liderar bloco parlamentar com deputados que apoiam Zema (foto: Clarissa Barçante/ALMG)
A base aliada ao governador Romeu Zema (Novo) na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) vai se dividir em dois blocos parlamentares. Nesta quarta-feira (8/2), 24 deputados estaduais, de sete partidos diferentes, anunciaram que vão se unir em uma coalizão governista encabeçada pelo PL.

Além dos liberais, o grupo terá Patriota, MDB, PDT, Pros, PSB, Solidariedade, Cidadania e PSDB. O líder do grupo será Gustavo Santana (PL).

"Decidimos criar um bloco de sustentação ao governador. Nunca passou pela cabeça (ser) um bloco independente. São 24 parlamentares. Daremos apoio a Zema nas matérias que forem importantes para o estado", disse Santana.

Na prática, o grupo, batizado de "Avança Minas", vai reunir deputados simpáticos a Zema e outros que, em parte das pautas debatidas pelo Legislativo, tendem a ser independentes em relação ao governo.

 

LEIA: Zema sobre eleições 2026: 'Quero o Brasil encaminhado para direita'

 

A independência de uma parcela dos parlamentares deve ocorrer, por exemplo, quando houver votações ligadas às categorias da segurança pública. O PL foi um dos partidos que elegeu deputados que carregam patentes militares em seus nomes parlamentares - como Coronel Sandro e Sargento Rodrigues, dois dos nove representantes dos liberais na Casa.

"Temos parlamentares de várias áreas - e alguns representantes (da segurança). O PL tem coronel, delegado e cabo, mas sempre em um bom diálogo. Os nove deputados tomam as decisões juntos, mas com liberdade e autonomia, pois cada pessoa tem de defender o que representa dentro da Casa", pontuou Santana.

A divisão dos deputados pró-Zema em dois ajuntamentos ocorre por causa de tópicos como o acesso a comissões temáticas. O Patriota, presente na aliança liderada pelo PL, é a legenda de Roberto Andrade, ex-líder do governo Zema na Assembleia. Ele ensaiou candidatura à presidência do Legislativo, mas abriu mão em prol do movimento de consenso em torno de Tadeu Martins Leite, o Tadeuzinho, do MDB.

Governo afina detalhes da segunda coalizão pró-Zema

Nos corredores da Assembleia, havia a expectativa pela oficialização, hoje, de outro bloco de apoio a Zema, maior, com 33 parlamentares. Isso, porém, deve ficar para amanhã, segundo soube o Estado de Minas.

A coalizão deve ter deputados de Novo, PMN, PSD, Republicanos, PP, Podemos, PSC, União Brasil e Avante. Considerando os 34 deputados que vão estar no bloco totalmente governista e a fatia do "Avança Minas" que deve seguir, majoritariamente, as orientações do Executivo, a base aliada a Zema na Assembleia deve ter cerca de 50 componentes.

Oposição define nome e faz primeira reunião

Oficializado ontem, o bloco de oposição a Zema decidiu reutilizar o nome usado na legislatura passada e vai se chamar "Democracia e Luta". O grupo, com 20 parlamentares, é composto por PT, PCdoB, PV, Rede e Psol. Os parlamentares já fizeram, inclusive, a primeira reunião de trabalho após a formação do cordão.

"Nosso bloco está alinhado para defender as boas iniciativas do governo Lula e enfrentar o pacote de maldades que quer ser imposto pelo governo Zema, como o Regime de Recuperação Fiscal e a sanha das mineradoras", apontou Bella Gonçalves (Psol). 


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