O discurso de Lula foi ao encontro do que têm defendido apoiadores. A ideia de aliados é reconstruir as bases de mecanismos como o Sistema Único de Saúde (SUS) e o Sistema Único da Assistência Social (SUAS).
"Ao longo desta campanha eleitoral vi a esperança brilhar nos olhos de um povo sofrido, em decorrência da destruição de políticas públicas que promoviam a cidadania, os direitos essenciais, a saúde e a educação", lembrou.
Ao lado do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), o novo chefe do poder Executivo fez menção aos diagnósticos feitos pelos grupos de trabalho do gabinete de transição.
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"O diagnóstico que recebemos do Gabinete de Transição é estarrecedor. Esvaziaram os recursos da saúde. Desmontaram a educação, a cultura, a ciência e a tecnologia. Destruíram a proteção ao Meio Ambiente. Não deixaram recursos para a merenda escolar, a vacinação, a segurança pública", lamentou. "É sobre estas terríveis ruínas que assumo o compromisso de, junto com o povo brasileiro, reconstruir o país e fazer novamente um Brasil de todos e para todos", continuou.
Promessa de 'amor' contra o 'ódio'
"O mandato que recebemos, frente a adversários inspirados no fascismo, será defendido com os poderes que a Constituição confere à democracia. Ao ódio, responderemos com amor. À mentira, com verdade. Ao terror e à violência, responderemos com a Lei e suas mais duras consequências". Depois da solenidade no Congresso, o presidente e o vice seguem para o Palácio do Planalto. Lá, serão apresentados oficialmente ao povo. O local sediará, também, a simbólica entrega da faixa presidencial.