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Estado de Minas TSE

Moraes ordena que rede social exclua vídeo com mentiras sobre Ciro Gomes

Alexandre de Moraes determinou que o dono do canal "proceda à imediata remoção do vídeo publicado no grupo", sob pena de multa diária de R$ 10 mil


14/07/2022 23:08 - atualizado 14/07/2022 23:40

Ministro Alexandre de Moraes
Ministro Alexandre de Moraes, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ordenou que Telegram exclua vídeos que dizem que Ciro Gomes tem envolvimento com líderes de facções criminosas (foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
O ministro Alexandre de Moraes, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), determinou, nesta quinta-feira (14/7), a retirada de um vídeo que circula no aplicativo de mensagens Telegram com conteúdo falso sobre o pré-candidato à Presidência da República Ciro Gomes (PDT). O vídeo, publicado em um canal bolsonarista, constrói fake news sobre o envolvimento do ex-governador do Ceará com líderes de facções criminosas.

O material foi divulgado em um canal chamado Super Grupo B-38 Oficial, administrado por Marcos Koury Barreto. O PDT afirmou que o vídeo é uma montagem com recortes fraudulentos. "Diálogo falso entre o presidenciável Ciro Gomes e um suposto líder de facção criminosa, montado através de recortes de áudio e vídeo fraudulentos, bem como a fotografia do pré-candidato, induzindo os eleitores à crença falsa e execrável de existência de relação do pré-candidato com os crimes cometidos pelas referidas facções”, disse a sigla.

Segundo Moraes, o conteúdo do vídeo foi desmentido em diversos veículos de comunicação, "restando assentado tratar-se de montagem que alterna trechos de conversas de integrantes de organização criminosa, obtidas pela Polícia Federal em 2019, com fragmentos de entrevista concedida pelo pré-candidato em setembro de 2019".

Moraes determinou que o dono do canal "proceda à imediata remoção do vídeo publicado no grupo", sob pena de multa diária de R$ 10 mil. O ministro ainda ordenou que Barreto exerça o controle sobre o conteúdo veiculado para evitar a realização de novas postagens do vídeo, também sob punição de R$ 15 mil.

Falta de controle

Com regras de funcionamento menos rígidas, o Telegram atrai extremistas banidos de redes como Facebook, Twitter e YouTube. A plataforma permite conjuntos com 200 mil pessoas, além de compartilhamento irrestrito. O presidente Jair Bolsonaro (PL) abraçou com entusiasmo a rede. Com mais de 1 milhão de inscritos, o chefe do Executivo é bastante assíduo e compartilha diariamente vídeos, pronunciamentos e andamento de propostas em todas as esferas do governo.

A rede também atrai pessoas interessadas em espalhar notícias falsas e disseminar conteúdo violento. Em março, o ministro Alexandre de Moraes determinou o bloqueio da plataforma no país pelo descumprimento de medidas judiciais. A rede reestabeleceu a legalidade da operação no Brasil após se comprometer com a Justiça a combater a desinformação e canais suspeitos.

 

O "Beabá da Política"

série Beabá da Política reuniu as principais dúvidas sobre eleições em 22 vídeos e reportagens que respondem essas perguntas de forma direta e fácil de entender. Uma demanda cada vez maior, principalmente entre o eleitorado brasileiro mais jovem. As reportagens estão disponíveis no site do Estado de Minas e no Portal Uai e os vídeos em nossos perfis no TikTokInstagramKwai YouTube.
 


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