
O requerimento foi entregue à Mesa Diretora da Câmara na última quinta-feira (17/3) e pede abertura da CPI para investigar supostas práticas de improbidade administrativa pelo prefeito, para favorecer o “Movimento Gentileza”, coordenado pela primeira-dama. No total, o documento possui 14 assinaturas de um grupo de vereadores que fazem oposição ao prefeito.
Eles alegam que receberam denúncias de favorecimento do prefeito à sua esposa, dizendo que ela teria utilizado um gabinete da prefeitura para fazer reuniões do projeto. "Muito embora sua cônjuge não seja nomeada como funcionária pública (o que é proibido), é possível verificar que Ana Laender realizava reuniões e atendimentos ligados ao seu projeto pessoal de dentro da sede da PBH", diz trecho do requerimento. Além disso, eles também a acusam de usar funcionários da prefeitura para prestarem serviços ao Movimento Gentileza.

No pedido de instauração, a duração prevista para as investigações é de 120 dias, ou seja, quatro meses. Caso seja aprovada, esta seria a terceira CPI aberta na gestão de Kalil, que já passou pela CPI da COVID e da BHTrans, que pediram o indiciamento do prefeito por uma série de crimes.