
A operadora de planos de saúde é suspeita de pressionar seus médicos a prescrever remédios sem eficácia comprovada para o tratamento da COVID-19; ministrar esses medicamentos em alguns casos sem o consentimentos dos pacientes e seus familiares; e fraudar atestados de óbito, registrando mortes pelo coronavírus com outras causas.
Bruna Morato esteve na CPI da COVID no Senado Federal representando um grupo de 15 médicos da Prevent Senior. Eles elaboraram um dossiê apontando que a operadora de planos de saúde ocultava mortes em um estudo com medicamentos sem eficácia contra o coronavírus, como a hidroxicloroquina.
José de Abreu acusou o ministro da Saúde na época do estudo, Luiz Henrique Mandetta, de ter conhecimento sobre o assunto e se isentar. “Bye bye @mandetta! Cadeia! Sabia da Prevent e não denunciou?”, questionou o ator. Em resposta, o ex-gestor da pasta compartilhou um vídeo de março de 2020, em que ele alertou a situação do hospital da operadora de saúde. Mandetta foi demitido 15 dias depois de fazer o alerta.
Vai ter que pedir desculpas de novo. Tá ficando chato https://t.co/qUbZ2sAt9V pic.twitter.com/k3D60KmSQO
%u2014 Henrique Mandetta (@mandetta) September 28, 2021
Na resposta, Mandetta também disse para o ator que ele deveria pedir desculpas novamente. “Tá ficando chato”, escreveu. Isso porque José de Abreu recentemente compartilhou uma postagem considerada machista e violenta sobre a deputada federal Tabata Amaral (PSB-SP) e se arrependeu, pedindo que ela o perdoasse.
