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Estado de Minas VOZES DAS RUAS

Manifestantes protestam contra Bolsonaro e pela vacina em Juiz de Fora

Ato faz parte de uma mobilização nacional que pede o impeachment do presidente Jair Bolsonaro


03/07/2021 18:35 - atualizado 03/07/2021 19:00

Concentração para o ato no Parque Halfeld(foto: Lucas Almeida)
Concentração para o ato no Parque Halfeld (foto: Lucas Almeida)
Manifestantes foram às ruas na manhã deste sábado (3/7) em Juiz de Fora, na Zona da Mata, para protestar contra o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e pedir medidas de enfrentamento à pandemia. O ato foi convocado por partidos de oposição, organizações sociais, entidades estudantis e centrais sindicais.

 
O protesto teve início às 10h, no Parque Halfeld. Após discursos dos líderes dos movimentos presentes, a manifestação saiu em passeata pelas ruas do centro da cidade, passando pelas avenidas Barão do Rio Branco e Getúlio Vargas, que precisaram ter o trânsito paralisado pela Polícia Militar e pelos agentes de trânsito da Prefeitura Municipal.
 
As principais pautas levantadas foram o impeachment do presidente, a vacinação em massa da população e o prolongamento do auxílio emergencial. Entidades sindicais também reivindicaram demandas específicas, como o fim do processo de privatização dos Correios e da Caixa Econômica Federal.
 
O governador Romeu Zema (Novo) também foi mencionado na manifestação. Chamado de “Bolsonaro Laranja” na fala do deputado estadual Cristiano Silveira (PT), Zema foi cobrado pelo fim dos projetos de privatização da Copasa e da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig).
 
Pedido de impeachment do presidente foi a principal pauta do protesto(foto: Lucas Almeida)
Pedido de impeachment do presidente foi a principal pauta do protesto (foto: Lucas Almeida)
 
O ato, batizado de “3J”, faz parte de um movimento nacional, encabeçado por organizações como a Frente Brasil Popular, a Frente Povo Sem Medo e a Coalizão Negra por Direitos, que compõem a “Campanha Nacional Fora Bolsonaro”. O protesto segue a entrega do “superpedido de impeachment, que ocorreu na última quarta-feira (30), em Brasília. O documento unificou argumentos de outros 123 pedidos que já haviam sido apresentados à Câmara.
 
Inicialmente, a manifestação ocorreria no dia 24 de julho, mas foi adiantada pela organização, por conta da revelação de uma suposta fraude no contrato de compra da vacina Covaxin. “Isso faz com que os movimentos sociais voltem à rua o mais breve possível, para exigir e pressionar o presidente da própria CPI e também da Câmara Legislativa, que aceite esse impeachment do Bolsonaro”, explicou o secretário-geral da Central Única dos Trabalhadores (CUT) de Juiz de Fora, Robson Marques.
 
Moradores de prédios da região central demonstraram apoio ao ato(foto: Lucas Almeida)
Moradores de prédios da região central demonstraram apoio ao ato (foto: Lucas Almeida)
 
Para evitar a propagação da COVID-19, a organização recomendou o uso de máscaras (preferencialmente dos tipos PFF2 ou N95), a higienização das mãos com álcool em gel e o distanciamento social. Durante o ato, integrantes dos movimentos envolvidos distribuíram máscaras e álcool e, em geral, as recomendações foram seguidas. Ao longo da passeata, muitos manifestantes caminharam em fila indiana.
 
Após a passeata, o protesto foi finalizado pacificamente na Praça Antônio Carlos, com novas falas dos líderes dos movimentos envolvidos e uma apresentação de percussão feita por membros do Levante Popular da Juventude. Por volta das 13h, os manifestantes começaram a se dispersar. 


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