Os dados usaram como base média as informações coletadas entre os dias 3 de janeiro e 6 de fevereiro deste ano, sendo que os relatórios divulgados hoje incluem os números mais recentes, com aproximadamente dois a três dias de diferença.
"Esses relatórios ficarão disponíveis por um tempo limitado, enquanto as autoridades de saúde entenderem que eles são úteis para parar a propagação da COVID-19", informa ainda.
No Brasil, o documento mostra uma queda de 71%, na comparação com a base média de dados, nas movimentações para recreação, que incluem locais como restaurantes, shopping centers, parques temáticos, museus, livrarias e cinemas, e de 70% na ida a parques naturais, praias, praças e jardins públicos.
(foto: Tulio Santos/EM/D.A. Press)
Além disso, houve um aumento de 17% no número de pessoas que ficaram em casa nesse período por todo o país. Já a ida para supermercados, mercearias e farmácias apresentou uma queda menor, de 35%, no país. Uma retração semelhante, de 34%, foi registrada na ida a locais de trabalho. A queda nos transportes públicos - usando dados de frequência em estações de transportes - foi de 62% na média nacional.
O Google também disponibilizou os números para todos os estados e o Distrito Federal. A maior queda na circulação para recreação ocorreu em Santa Catarina (-80%), seguido por Sergipe (-78%), Paraíba (-76%), Paraná e Rio Grande do Sul (-75%), Pernambuco e Rio Grande do Norte (-74%) e Rio de Janeiro e São Paulo (-72%). Os demais registraram índices entre -61% e -68%.
As idas aos parques e às praias teve as maiores quedas em Santa Catarina (-84%), Alagoas (-79%), Sergipe (-77%), Rio Grande do Norte e Rio de Janeiro (-74%), Paraíba e Rio Grande do Sul (-73%), Pernambuco (-72%), Bahia, Ceará e São Paulo (-71%) e Paraná (-70%).
Já a permanência em casa contabilizou os maiores aumentos no Distrito Federal, Rio Grande do Sul e Santa Catarina (20%), Rio Grande do Norte (19%), Piauí e Sergipe (18%), Alagoas, Bahia, Paraná, Paraíba, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo (17%), Ceará e Espírito Santo (16%) e Goiás e Minas Gerais (15%).
Coronavírus são uma grande família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus (COVID-19) foi descoberto em dezembro de 2019, na China. A doença pode causar infecções com sintomas inicialmente semelhantes aos resfriados ou gripes leves, mas com risco de se agravarem, podendo resultar em morte.
Como a COVID-19 é transmitida?
A transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como gotículas de saliva, espirro, tosse, catarro, contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão, contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.
Como se prevenir?
A recomendação é evitar aglomerações, ficar longe de quem apresenta sintomas de infecção respiratória, lavar as mãos com frequência, tossir com o antebraço em frente à boca e frequentemente fazer o uso de água e sabão para lavar as mãos ou álcool em gel após ter contato com superfícies e pessoas. Em casa, tome cuidados extras contra a COVID-19.
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19: