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Estado de Minas DIFICULDADE FINANCEIRA

Família de motorista morto por delegado pode ser despejada

Advogado entrou com pedido de pensão em janeiro que foi deferido mas até hoje estado não pagou nenhuma cota


26/07/2023 09:56 - atualizado 26/07/2023 11:04
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Sem renda, família do reboqueiro Anderson, morto pelo delegado Horácio, pode ser despejada
Sem renda, família do reboqueiro Anderson, morto pelo delegado Horácio, pode ser despejada (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)

Um ano depois da morte do motorista de caminhão-reboque Anderson Cândido de Melo, de 48 anos, assassinado pelo delegado Rafael de Souza Horácio, em um desentendimento de trânsito - o crime ocorreu na Avenida do Contorno, na altura do Bairro Lagoinha -, a família da vítima passa pode ser despejada da casa onde mora.


A informação é do advogado da família, Rafael Nobre, que diz que desde a morte de Anderson, a família vem passando por sérias dificuldades, tanto para pagar o aluguel como para se alimentar. “Eles estão pedindo dinheiro emprestado a amigos e vizinhos para comprar comida”.


Em janeiro deste ano, o advogado entrou com um pedido para que o Estado de Minas Gerais pagasse pensão à família de Anderson, o que foi deferido pela juíza da 4ª Vara da fazenda Estadual -no entanto, nada foi pago até hoje.


“Entrei em contato com a Secretaria da Fazenda e disseram que a pensão solicitada seria paga a partir de agosto, ou seja, no próximo mês. “Entrei também com a solicitação de uma multa, pelo não pagamento e espero que isso seja também acatado”, diz o Dr. Rafael.


O advogado entrou ainda com um pedido de indenização e um pedido de Pensionamento, que significa ter uma pensão vitalícia do estado. “Esperamos pela resposta positiva, mas até hoje, nenhuma palavra sobre o assunto”.

O Crime

Segundo as investigações, o delegado e a vítima trafegavam na Avenida do Contorno, quando começou uma briga por causa de uma manobra de trânsito. O delegado alegou ter sido fechado pelo motorista do caminhão.


As apurações apontaram que o delegado obstruiu a passagem do veículo conduzido por Anderson Cândido de Melo, forçando-o a parar. “Após a deliberada obstrução da via, com o veículo da vítima inerte, o denunciado desembarcou do seu veículo, empunhou sua arma de fogo e atirou contra a vítima, a qual permanecia assentada no interior da cabine, restando alvejada mortalmente na altura da região cervical esquerda”, diz trecho da denúncia. 


 


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