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Estado de Minas PRISÃO

Influenciador é preso durante ação que investiga sorteios de carros de luxo

Polícia Civil do Distrito Federal cumpriu mandados de busca e apreensão na Grande BH


10/11/2022 09:29 - atualizado 11/11/2022 10:25

Elizeu Silva Cordeiro
Elizeu tem mais de 1,3 milhão de seguidores nas redes sociais e ficou famoso por fazer sorteios de carros e itens de luxo (foto: Instagram/Reprodução)

O influenciador Elizeu Silva Cordeiro, de 31 anos, conhecido na internet como Big Jhow, foi preso na manhã desta quinta-feira (10/11), em Esmeraldas, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

O homem, que tem cerca de 1,3 milhão de seguidores nas redes sociais, é alvo da operação da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) que investiga sorteios ilegais de carros de luxo e lavagem de dinheiro. 

 

Elizeu se apresenta como ex-lavador de carros e vendedor de picolés. Segundo o site do influenciador, ele começou a ‘empreender’ com o repasse de veículos. Pouco depois, ficou famoso nas redes sociais por sorteios de carros e itens de luxo. Ele é casado e pai de dois filhos.

 

Em maio, ele foi até a cidade de Ubá, na Zona da Mata, para entregar um Camaro V8, 700 cavalos, a um vencedor de uma rifa.

 

No perfil de Elizeu no Instagram, há fotos ao lado do vereador e deputado federal eleito Nikolas Ferreira e com o presidente Jair Bolsonaro.

 

 

 

 

Ele foi candidato a deputado estadual pelo Solidariedade na eleição de 2022. Ele teve 17.344 votos e ficou como suplente.  Mesmo ostentando bens de luxo, Elizeu declarou no TSE ter R$ 200 mil de bens.

Operação Huracán

Em março deste ano, a Polícia Civil deflagrou a primeira fase da Operação Huracán, para investigar um esquema criminoso voltado à prática de jogos de azar e lavagem de dinheiro.

 

Segundo as investigações, os influenciadores usavam um site para a venda de rifas de sorteios e dissimulavam os valores arrecadados em três empresas de fachada, em Taguatinga, no DF, e em Contagem, em Minas Gerais. 

 

Ainda de acordo com a polícia, as rifas são ilegais porque a distribuição de prêmios por meio de sorteios deve seguir uma série de regras estabelecidas pelo Ministério da Economia, o que não era feito pelo grupo.

 

A Polícia Civil estima que, entre outubro de 2021 e maio deste ano, o grupo promoveu a lavagem de pelo menos R$ 12 milhões, obtidos por meio das rifas ilegais, por meio de empresas de fachada. 


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