(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas AVÔ E NETA

'Criando memórias com ele', diz neta sobre vídeo do avô 'roubando' doces

Bárbara, neta de Aloides Horsth, de 86 anos, conta como os momentos na confeitaria ajudam no dia a dia do avô e a estreitar os laços entre os dois


10/10/2022 12:41 - atualizado 10/10/2022 14:07

Por Maria Dulce Miranda

 

Barbara Horsth e seu avô, o senhor Aloides
A neta compartilhou um vídeo em que o avô come brigadeiros escondido, com a desculpa que está ajudando na produção de doces. O registro viralizou nas redes sociais. (foto: Arquivo Pessoal)
 

Há três meses, Aloides Horsth foi morar com a filha após ficar viúvo. Na casa de cima, uma vizinha mais que especial: a neta, Bárbara. A relação dos dois ficou mais próxima e tem como cenário a confeitaria de Bárbara.


Ela compartilhou um vídeo em que o avô come brigadeiros escondido, com a desculpa de que está ajudando na produção de doces. O registro viralizou nas redes sociais. 

 

Bárbara conta que ela e a mãe cuidam de Aloides, auxiliadas por uma cuidadora. Hoje,a família toda mora em Timóteo, no Vale do Aço. Mas, antes de perder a esposa, ele morava em Fabriciano, cidade vizinha. “Minhas tias e minha mãe revezavam para ficar com eles na casa em Fabriciano. Quando a avó faleceu, ele veio morar aqui, pois ficou sozinho, e hoje estreitamos nosso relacionamento”, diz Bárbara. 


Aos 86 anos, Aloides convive há três anos com o Alzheimer e, por isso, não reconhece mais a neta. “Mas ele gosta de mim, me chama de ‘gente boa’ e tem carinho comigo”, afirma Bárbara, lembrando que o avô adora ir para a confeitaria, que fica próxima à casa dos dois.  


Para que ele se distraia, ela pede que o avô ajude em algo simples, como arrumar os doces na vasilha, que era o que ele fazia enquanto comia os doces no vídeo. Além dos brigadeiros, o pagamento da ajuda vem dos elogios que a neta faz.  “Ele se sente satisfeito e muito útil”, diz Bárbara. Ela conta que o momento é especial para os dois.


“É prazeroso pra mim, como neta, pois nunca tive essa proximidade com meus avós, sempre moraram em outra cidade e íamos visitar apenas. Estou amando pois estou criando memórias com ele”, diz Bárbara, que relata que os momentos juntos são regadas de histórias antigas do avô.

“Conversamos muito e ele relembra da sua infância na cidade dele, sobre quando ele era caminhoneiro, eu vou conversando e puxando a memória. Ele fica super feliz e animado em conversar sobre isso”, aponta, lembrando que isso não acontece todo o dia, já que, por conta do Alzheimer, o avô tem picos de humor. 

Correndo atrás do tempo perdido

Por conta da correria do trabalho como confeiteira, Bárbara não conseguia visitar os avós com frequência. Por isso, ela faz questão de aproveitar o tempo livre com o avô. “A interação maior e alegria tem sido minha como neta, em poder estar perto do meu avô, coisa que não pude desfrutar com minha avó, que faleceu há três meses”, aponta.


Bárbara faz vídeos com o avô, além de conversar muito com ele fora das câmeras também. Por conta da idade e do Alzheimer, Aloides não faz passeios fora de casa. 


 

 


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)