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Estado de Minas SABIA NÃO, UAI!

Sotaque mineiro é o mais atraente do Brasil. Saiba o motivo

Pesquisa de aplicativo de namoro com 1,6 mil pessoas afirma que jeitinho de falar dos mineiros é o mais sexy na hora da paquera


20/10/2021 16:01 - atualizado 17/11/2021 14:30

arte mostra um pão de queijo piscando o olho esquerdo
Mineiros e as mineiras têm o sotaque mais atraente entre os brasileiros, de acordo com pesquisa (foto: Arte EM)
Uai, gente, e não é que os mineiros e as mineiras têm o sotaque mais atraente entre os brasileiros!? Pois o resultado surpreendente "demais da conta" vem de uma pesquisa que ouviu cerca de 1,6 mil pessoas de todas as regiões do país, na primeira quinzena de setembro. Eis a lista: mineiros em primeiríssimo lugar (35%), seguidos de gaúchos (33%), paulistas (27%), cariocas (25%) e pernambucanos (17%).
 
Realizada pelo aplicativo de namoro happn, a pesquisa mostra ainda que 55% dos solteiros e solteiras brasileiros consideram a voz uma característica essencial na hora de escolher um "crush". E mais: 35% dos solteiros disseram que a voz tem o poder de criar simpatia ou antipatia logo em um primeiro momento.
A maior parte (86%) das pessoas ouvidas na pesquisa acredita ser possível "se apaixonar à primeira voz" pelo "crush", antes mesmo de ver uma foto dela. E aí entra aquela história de que cada palavra falada pode ser música para os ouvidos de alguém. Portanto, vale prestar atenção: os tipos de voz mais atraentes são sexy (28%), confiantes (22%), reservadas/tímidas (16%) e rouca (13%).

De acordo com informações do aplicativo, que fez o levantamento pela primeira vez, Belo Horizonte é a sexta cidade brasileira com mais usuários do happn, que lançou uma série de funções de voz no app "para tornar os encontros virtuais mais reais e trazer mais emoções aos solteiros". Conforme a empresa, o objetivo foi "entender o quanto é importante a voz nos relacionamentos". 

Jeitinho mineiro de encantar

Junto há um ano, o casal de namorados Luciano Borges Pereira, carioca residente há 16 anos em Minas, e Maria da Glória Leite, residente em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), se conheceu no local de trabalho - ele é corretor de imóveis, ela, supervisora financeira.

pessoas atravessam faixa de pedestre na Praça Sete, Centro de BH
Mineiros e as mineiras têm o sotaque mais atraente entre os brasileiros, de acordo com pesquisa (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press )


Para Luciano, o povo de Minas tem um jeito meigo de falar. "No nosso caso, como trabalhamos juntos, não foi primordial, mas sempre ajuda", disse Luciano. Quanto aos cariocas, na quarta posição, ele brinca que "já estivemos no auge, agora tem que vir casar em Minas". Muito católico, o casal atua no Santuário Nossa Senhora Aparecida, no Bairro Novo Eldorado, em Contagem.

"Os mineiro vão cortando e emendando uma palavra. Às vezes, parece outra língua, mas quem ama acostuma"

Luciano Borges Pereira, carioca que mora em Minas



Dizendo-se tímido para fotos, um casal de namorados residente em BH - ela, advogada, mineira, ele, paranaense, professor - está certo de que o sotaque faz toda a diferença. "Mineiro falando 'pertim' é muito 'bonitim', garante o professor, que também não resiste à quebra das sílabas. "Os mineiro vão cortando e emendando uma palavra. Às vezes, parece outra língua, mas quem ama acostuma", acrescente.

Maria da Glória Leite e Luciano Borges Pereira
Ao lado da namorada Maria da Glória Leite, de Contagem, na Grande BH, o carioca Luciano Borges Pereira admira o jeito mineiro de falar (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press )


Em união estável há dois anos, Pedro, amazonense, e Antônio, mineiro (nomes fictícios), gostam do que ouvem. "A gente se apaixona pela pessoa por inteiro, mas a voz tem um encanto maior", diz Pedro. "Só não gosto, quando o mineiro diz 'ali' e a gente tem que andar horas para chegar ao lugar."

Sabia Não, Uai!

O Sabia Não, Uai! mostra de um jeito descontraído histórias e curiosidades relacionadas à cultura mineira. A produção e apresentação são feitas pela repórter Déborah Lima, que conta com o apoio do vasto material disponível no arquivo de imagens do Estado de Minas, que inclui ainda as publicações dos extintos Diário da Tarde e revista O Cruzeiro.

O conteúdo oferece um olhar único e com propriedade sobre a história de Belo Horizonte e de Minas Gerais desde a década de 1920.


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