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Estado de Minas PANDEMIA

Cresce incidência da variante Delta da COVID-19 em Minas Gerais

Variante Delta, mais perigosa, já predomina em estudos genômicos realizados pelo governo de Minas


26/08/2021 13:19 - atualizado 26/08/2021 13:46

Uso de máscara, higiene das mãos, distanciamento social e vacinação são medidas preventivas a qualquer cepa da COVID-19(foto: Leandro Couri/EM/DA Press)
Uso de máscara, higiene das mãos, distanciamento social e vacinação são medidas preventivas a qualquer cepa da COVID-19 (foto: Leandro Couri/EM/DA Press)
A incidência da variante Delta da COVID-19 em Minas Gerais está em crescimento, segundo o governo de Minas. A nova cepa do coronavírus é considerada mais perigosa - mais contagiosa e transmissível que as demais - e, desde a última semana, já circula de forma comunitária no estado.

A informação sobre a incidência da variante Delta foi repassada nesta quinta pelo secretário de Saúde, Fábio Baccheretti, durante entrevista coletiva. Segundo o gestor estadual, a realização de estudos genômicos por parte do estado (feito via Fundação Ezequiel Dias - Funed - e Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG) comprovam o dado.

"Dentro das 200 amostras semanais em que se faz o estudo genômico, a incidência da variante Delta vem crescendo. Hoje, dentro dessas amostras, a maior parte delas é Delta. Até então, a Gama sempre foi predominante, que é a P1, e agora é a Delta. Só vamos ponderar um ponto importante: parte dessas amostras já é filtrada em pacientes que têm rescidiva da doença, ou seja, uma reinfecção. O risco de ser uma nova cepa é maior, então existe, obviamente, esse balizador importante, que nós, como a gente faz um filtro de quais amostras vão ser estudadas o genoma, a incidência da Delta vá ser desproporcional ao que realmente acontece no estado. Mas vale a pena dizer que a maior parte dos estudos genômicos do estado a variante predominante é a Delta", afirmou.

Atualmente, Minas tem 101 casos confirmados de variante Delta do coronavírus. Contudo, pela dificuldade de testagem - as cepas são identificadas somente a partir de estudo genômico, não por meio de outros testes, como RT-PCR -, a tendência é que o número possa ser maior. E deve piorar. "A tendência é que nas próximas semanas a Delta aumente ainda", diz Baccheretti.

As regiões Central (onde está Belo Horizonte, capital mineira), Sudeste, Leste do Sul (próximo ao Rio de Janeiro, tido como epicentro da Delta no Brasil) e Noroeste (Unaí) de Minas são as que mais demandam atenção no momento, segundo o governo. Baccheretti, contudo, relembra: os cuidados são os mesmos do que a variante Gama ou qualquer outra cepa da COVID-19.

"O que vale lembrar: variante Delta, variante Gama, variante Alfa, que são as variantes que circulam no Brasil, exigem o mesmo cuidado. Uso de máscara, distanciamento social, higiene das mãos e vacinação. Não há diferença das condutas de cada indivíduo do estado ou do poder público que não seja fomentar esses cuidados e a vacinação com duas doses", completou.
 

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