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Estado de Minas TRÁFICO INTERNACIONAL

Apreensão de bens de organização criminosa pode ultrapassar R$ 30 milhões

Polícia Federal prendeu empresário do setor aéreo de BH envolvido no tráfico internacional de drogas e lavagem de dinheiro. Sócio está foragido


12/04/2021 12:00 - atualizado 12/04/2021 13:57

Noventa policiais federais foram às ruas em Minas Gerais e outros três estados em uma operação contra o tráfico internacional de drogas, organização criminosa e lavagem de dinheiro(foto: Jair Amaral/EM-D.A Press)
Noventa policiais federais foram às ruas em Minas Gerais e outros três estados em uma operação contra o tráfico internacional de drogas, organização criminosa e lavagem de dinheiro (foto: Jair Amaral/EM-D.A Press)

A Polícia Federal prendeu um empresário de Belo Horizonte, na manhã desta segunda-feira (12/4), suspeito de comandar uma quadrilha no tráfico internacional de drogas e lavagem de dinheiro. Ele é dono de empresa do setor aeroviário. O sócio dele encontra-se foragido
 
Além da prisão, foi pedida à justiça o sequestro de 15 veículos, bloqueio de 29 contas bancárias de pessoas físicas e jurídicas, o sequestro de cinco imóveis e oito aeronaves.

Ainda sem apurar os valores disponíveis nos bancos, a PF calcula um prejuízdo à organização criminosa acima de R$ 30 milhões. A operação denominada “Flight Level”, cumpre mandados de prisão, busca e apreensão, além de Minas Gerais, em São Paulo, Rio de Janeiro e Goiânia.

Ao todo são seis empresas do ramo aeronáutico em investigação, segundo o delegado da Delegacia de Repressão a Entorpecentes da PF de Minas Gerias, Marcelo Leonardo Rodrigues Xavier.

AS empresas teriam vínculos com o grupo que utilizava laranjas ou nomes fantasmas (pessoas inexistentes) para a formação societária dessas empresas. Algumas se identificavam como táxi aéreo, mas sequer tinham autorização da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para operar e voavam de modo clandestino. Todas tiveram as atividades suspensas. 
 
De acordo com o delegado, as investigações se iniciaram em outubro de 2020, quando a PF recebeu informações da apreensão de avião executivo, no aeroporto de Lisboa, com 175kg de cocaína acondicionados em 10 malas. A rota indicou que o voo partira de um hangar do Aeroporto da Pampulha.

Na ocasião, três passageiros originários de São Paulo foram presos. A polícia apurou que antes da partida, eles se hospedaram em hotel na capital mineira.
 
As investigações apontaram que os três passageiros eram usados como "mulas", laranjas para o transporte da droga. Piloto e co-piloto foram liberados, mas continuam em investigação, segundo o delegado, porque estão no quadro de funcionários da empresa envolvida. 
 
Além do fato ocorrido em Portugal, outros acontecidos no Brasil são alvo de apuração pela PF. De acordo com Marcelo Xavier, a polícia brasileira ainda não tem informação sobre destino final da droga e aguarda mais informações dos órgãos portugueses.
 
Os laranjas eram pessoas ligadas ao círculo de convivência dos investigados, parentes ou funcionários. Os nomes fantasmas eram usados na transferência de imóveis e como sócios de empresas. 


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