
Os casos de COVID-19 registrados em duas escolas tradicionais da cidade e divulgados na quarta-feira (3/3) preocuparam ainda mais o sindicato. Hélcia Quintão, diretora do Sinpro, disse que no fim da tarde desta quinta-feira (4/3), a diretoria recebeu denúncias de mais duas professoras infectadas com o novo coronavírus.
Essas duas professoras, segundo ela, lecionam em uma escola tradicional de Valadares. Assim, a situação se tornou ainda mais preocupante e, segundo Hélcia, o sindicato vai agir para paralisar as aulas nas escolas particulares.
Nesta semana, o Sinpro se reuniu com a Procuradoria-Geral do Município de Governador Valadares, pedindo a suspensão das aulas presenciais. Hélcia explicou que os pedidos feitos pelo sindicato à PGM não foram acatados, sob a alegação de que era preciso esperar uma decisão da Justiça sobre o assunto.
Retorno seguro
Como não podia esperar a decisão da prefeitura, o sindicato entrou com um pedido de tutela cautelar antecedente e agora espera a decisão do juiz.
"Quero salientar que o Sinpro não é contra o retorno das aulas presenciais, porque todos nós queremos voltar à normalidade, não é? Mas entendemos que este não é o momento. Com a alta do número de casos de COVID-19, com o surgimentos de novas variantes do novo coronavírus, queremos que todos os professores sejam vacinados para termos um retorno seguro", disse Hélcia Quintão.
