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Estado de Minas PANDEMIA

Kalil sobre retomada das atividades: 'Estou um pouco animado com os números'

Prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD) se reuniu com representantes dos lojistas da capital nesta quinta-feira. Ainda não há previsão de reabertura do comércio


30/07/2020 15:30 - atualizado 30/07/2020 18:12

Pronunciamento do prefeito Alexandre Kalil após a reunião (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
Pronunciamento do prefeito Alexandre Kalil após a reunião (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
Representantes dos lojistas da capital se reuniram com o prefeito Alexandre Kalil (PSD), na Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), na tarde desta quinta-feira (30), em busca de um acordo para que os estabelecimentos tenham autorização para reabrir as portas. 

"Saio muito feliz dessa reunião porque desde que entrei pra política descobri que tudo se resolve com diálogo. O Sindicato de Lojistas de Belo Horizonte (Sindilojas) continua do lado da prefeitura", disse Kalil logo após o encontro. 

O prefeito vê de forma positiva os números epidemiológicos da pandemia na capital. “Ando um pouco animado com os números e volto a pedir a colaboração da população porque tem muito funcionário sofrendo, muito empresário sofrendo e quanto mais a gente que puder ficar em casa, ficar em casa, será melhor pra todos nós”, declarou.

O chefe do Executivo municipal ressaltou que ainda não há previsão para reabertura de nenhum setor. "A partir desta semana começamos com números mais animadores apesar do índice alto de ocupação (de leitos)".

Kalil informou que os secretários vão conceder uma coletiva de imprensa nesta sexta-feira (31), mas não mencionou qual será o assunto. "Não tem astrologia aqui, vamos reunir, sentar, conversar. Todos serão informados dos números da ciência", lembrou, ressaltando o pedido à população de manter o isolamento social. "Queria pedir ao povo que fique em casa porque estamos começando a ver uma luz no fim do túnel", finalizou.

A intenção dos lojistas era aproveitar a proximidade do Dia dos Pais para reabrir o comércio e evoluir nas vendas. Apenas serviços essenciais estão autorizados a funcionar em Belo Horizonte. O Sindicato de Lojistas de Belo Horizonte (Sindilojas-BH), por exemplo, aposta na proposta de quatro dias de portas abertas e três fechadas. Shoppings ficariam abertos de quarta a sábado, enquanto os demais estabelecimentos funcionariam de terça a sexta.

Após a reunião, o presidente do Sindilojas-BH, Nadim Donato, disse que a reunião serviu para pedir ao prefeito que abra o comércio "urgentemente". " Nós não vamos romper com a prefeitura. Viemos explicar o que estamos passando. É muito sofrimento", explicou. "Não estamos aguentando mais. O comércio não tem dinheiro para pagar funcionário. Já mandamos embora mais de 50% do nosso quadro de funcionários. Precisamos começar a abrir o mais rápido possível", lamentou.

Nadim avalia que seria positivo se o comércio retomasse em 4 de agosto. "Mas ainda não tivemos uma resposta. Ainda estamos com esperança de pegar um pouco do fluxo do Dia dos Pais", disse, ressaltando o desejo de que todos os setores sejam liberados em caso de reabertura.

"Estamos entendendo que vamos abrir todos juntos. Isso é fundamental. Acho que ele (Kalil) entendeu isso. Mas a data depende da ocupação de leitos de UTI de COVID-19", acrescentou.

Ocupação de leitos


No entanto, o vilão da reabertura continua sendo as taxas de ocupação dos leitos de UTI. De acordo com o boletim epidemiológico divulgado pela PBH nessa quarta, os dados relativos de terça apontam que 91% das vagas de UTI COVID da Rede SUS estão ocupadas na capital, superando o índice de 70%, o que significa que Belo Horizonte está na zona vermelha. Os leitos de enfermaria COVID apresentam 69% de ocupação.

Ainda de acordo com o boletim, a capital mineira soma 482 óbitos pela COVID-19. Trata-se do mesmo número divulgado na terça. Já o número de casos saltou de 18.415 para 19.112.

O que é o coronavírus

Coronavírus são uma grande família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus (COVID-19) foi descoberto em dezembro de 2019, na China. A doença pode causar infecções com sintomas inicialmente semelhantes aos resfriados ou gripes leves, mas com risco de se agravarem, podendo resultar em morte.
Vídeo: Por que você não deve espalhar tudo que recebe no Whatsapp



Como a COVID-19 é transmitida?


A transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como gotículas de saliva, espirro, tosse, catarro, contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão, contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.

Vídeo: Pessoas sem sintomas transmitem o coronavírus?



Como se prevenir?


A recomendação é evitar aglomerações, ficar longe de quem apresenta sintomas de infecção respiratória, lavar as mãos com frequência, tossir com o antebraço em frente à boca e frequentemente fazer o uso de água e sabão para lavar as mãos ou álcool em gel após ter contato com superfícies e pessoas. Em casa, tome cuidados extras contra a COVID-19.
Vídeo: Flexibilização do isolamento não é 'liberou geral'; saiba por quê



Quais os sintomas do coronavírus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

  • Febre
  • Tosse
  • Falta de ar e dificuldade para respirar
  • Problemas gástricos
  • Diarreia

Em casos graves, as vítimas apresentam

  • Pneumonia
  • Síndrome respiratória aguda severa
  • Insuficiência renal

Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.

 

Vídeo explica porque você deve aprender a tossir



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Mitos e verdades sobre o vírus


Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.

Coronavírus e atividades ao ar livre: vídeo mostra o que diz a ciência

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