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Estado de Minas ENTREVISTA AO EM

Kalil sobre pressão por reabertura de BH: 'Se você trocar uma vida por um milhão de votos, você é uma barata'

Chefe do Executivo municipal chamou opositores de ''parasitas do vírus, da morte e da tragédia'' por usar a pandemia para ataca-lo


postado em 01/07/2020 12:00 / atualizado em 01/07/2020 18:00

Kalil afirmou ao EM que não pensa em eleição durante o enfrentamento da pandemia(foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)
Kalil afirmou ao EM que não pensa em eleição durante o enfrentamento da pandemia (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)

 

De um lado, a pressão de empresários e opositores em prol da flexibilização do comércio de Belo Horizonte. De outro, o anseio de parte da população para a manutenção do isolamento social. Para o prefeito Alexandre Kalil (PSD), pensar em eleitorado durante a pandemia “é pior que roubar na saúde”.

 

Em entrevista exclusiva ao Estado de Minas, o candidato à reeleição afirmou que conseguir votos durante a crise causada pelo novo coronavírus nem passa por sua cabeça.

 

“Eu já fiz muita coisa na minha vida. Muita coisa certa e muita coisa errada. Agora, se você pensar em trocar uma vida por um milhão de votos, você não é um rato, você é uma barata”, disse.

 

Ele também criticou opositores por se aproveitarem da pandemia para angariar votos na próxima eleição municipal, ainda sem data definida.

 

“Esse assunto (a pressão pela flexibilização do comércio), eu tenho dito que agora apareceram os parasitas do vírus, da morte e da tragédia. Eu não admito que a minha cabeça pense um negócio desse (em conquista de eleitorado com uma flexibilização durante a pandemia). Eu acho abominável. Isso é pior que roubar na saúde”, garantiu.

 

Kalil afirmou, ainda, que não quer ser visto como causador da morte de pessoas por falta de medidas para proteger a população durante a pandemia.

 

“Nós estamos mexendo com vida. Se você pensar o seguinte: 'olha eu vou tomar uma atitude aqui'. E chegar um cara perto de mim e falar assim: 'você foi o culpado pela morte da minha mãe'. Eu não tenho idade para aguentar mais esse tipo de coisa. Essa aí não vou levar nas minhas costas. Eu não vou, definitivamente”, afirmou.

 

Belo Horizonte foi uma das primeiras capitais a fechar o comércio não essencial no Brasil por causa da pandemia BH. Apesar da falta de testagem, tem uma das menores taxas de incidência entre todas as grandes cidades do país.

 

Até o último boletim da prefeitura, divulgado nessa terça-feira (30), são 5.915 casos confirmados de COVID-19 em BH: 1.307 em acompanhamento, 4.472 recuperados e 136 mortes.

 

A entrevista

O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, concedeu entrevista exclusiva ao Estado de Minas. Na conversa, ele falou sobre a pandemia da COVID-19 e as providências da PBH para reduzir casos, mortes e o impacto da doença no sistema de saúde da capital mineira. Kalil ainda foi questionado sobre ações para a retomada da economia da cidade, eleições municipais, política estadual e nacional. As reportagens serão publicadas ao longo dos próximos dias no portal e nas páginas impressas do Estado de Minas.

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