
Segundo o boletim de ocorrência a vítima havia comparecido à uma base policial às 18h do mesmo dia do assassinato. Ela comunicou aos militares que estava em atrito com o companheiro e caso a situação evoluísse retornaria ao local. Ela e o homem viviam em situação de rua. Às 21h59, Daisa foi encontrada por policiais, caída em frente à Câmara Municipal com um corte no ombro esquerdo.
Enquanto prestavam socorro à vítima, os militares foram surpreendidos pela aproximação do companheiro dela, que voltava de uma rua nas proximidades. Ele estava ensanguentado e com um corte na mão. No local onde ele foi visto uma faca foi encontrada.
Médicos do SAMU constataram o óbito de Daisa. Peritos também estiveram no local e recolheram a faca.
Versão do suspeito e contradição
O suspeito informou aos policiais que estava no local com a vítima e um outro amigo consumindo bebidas alcoólicas. Em um determinado momento da conversa, a vítima e o outro homem teriam começado a brigar por causa de drogas, e o amigo teria desferido o golpe em Daisa. Ele ainda afirmou que tentou intervir no atrito, mas foi atacado e ferido na mão esquerda.
Questionado novamente sobre o fato, o suspeito caiu em contradição e disse que não viu o momento em que a companheira foi golpeada pois havia saído do local para comprar refrigerante e quando retornou viu a vítima caída. Ainda disse que, ao questionar o amigo, foi agredido por ele.
O outro homem foi localizado embriagado nas proximidades. Ele afirmou aos policiais que só havia visto o casal pela manhã. Ambos foram encaminhados para a Delegacia de Plantão de Contagem.
*Estagiária sob supervisão da subeditora Jociane Morais
*Estagiária sob supervisão da subeditora Jociane Morais
