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Estado de Minas

Farmácias, supermercados e escolas vão auxiliar na vacinação contra a gripe

Campanha começa nesta segunda-feira (23). Cada município deve buscar espaços para descentralizar a vacinação. Objetivo é evitar aglomerações e o contágio por coronavírus


postado em 20/03/2020 17:45 / atualizado em 20/03/2020 18:38

A vacina contra a gripe será aplicada primeiro nos grupos de risco do Coronavírus (foto: EVA HAMBACH / AFP )
A vacina contra a gripe será aplicada primeiro nos grupos de risco do Coronavírus (foto: EVA HAMBACH / AFP )
A Secretaria de Saúde de Minas Gerais confirmou, nesta sexta-feira (20/03), que supermercados, escolas e farmácias vão ajudar na campanha de vacinação contra a gripe, que começa nesta segunda-feira (23). A medida foi tomada para evitar aglomerações e que o público-alvo, que são as pessoas de grupo de risco do coronavírus, seja contaminado durante a campanha.

Junto à rede de serviços de Atenção Primária à Saúde/Estratégia Saúde da Família, cada município mineiro deve estabelecer as parcerias com as entidades privadas e públicas locais para a aplicação da vacina. 

“Neste momento, é importante vacinar o maior número de pessoas entre o público-alvo e, ao mesmo tempo, evitar aglomerações”, afirma a Secretaria de Saúde de Minas Gerais. A intenção é descentralizar as áreas em que a vacina vai ser disponibilizada para diminuir a propagação do coronavírus.

Além disso, as Unidades Básicas de Saúde (UBS) vão trabalhar em horário estendido, ou seja, no horário de almoço, noturnos e fins de semana. Dessa forma, a vacina ficará disponível por mais tempo e, assim, menos pessoas serão imunizadas ao mesmo tempo. “Teremos um maior número de profissionais envolvidos diretamente na vacinação a fim de tornar o atendimento mais rápido possível”, completa a Secretaria de Saúde de Minas Gerais. 

As equipes municipais de saúde poderão também contar com a ajuda de estudantes de farmácia. Segundo a  Secretaria de Saúde de Minas Gerais, as instituições de ensino superior podem fazer uma parceria com os municípios e enviar alunos como reforço para as equipes de vacinação.

Com a finalidade de evitar aglomerações e uma possível contaminação em locais de espera, as UBS vão disponibilizar um local específico para vacinação dos grupos de risco. “Idosos, pessoas com comorbidades, gestantes e puérperas, vão ser separados do local de vacinação direcionado aos demais grupos; caso não seja possível, definir filas diferenciadas para a vacinação desses grupos”, informou também a Secretaria de Saúde de Minas Gerais.

Para além das UBS, as vacinas deverão ser aplicadas em áreas arejadas. Dessa forma, os locais de convivência social, com farmácias e supermercados, terão que separar um local aberto e ventilado para as aplicações. As escolas que estão fechadas poderão ser abertas para a campanha. 


Farmácia atuarão de forma voluntária

  
Segundo o Vice-presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos do Estado de Minas Gerais (Sincofarma MG), Rony Rezende, as farmácias devem disponibilizar, de forma voluntária, o espaço e os profissionais. Segundo Rezende, 60 drogarias vão aplicar a vacina contra a gripe na Grande BH. 

Para completar, as Secretarias de Saúde devem disponibilizar Unidades Móveis de Saúde e cada cidade vai definir onde o automóvel vai ser estabelecido. Já os cidadãos com dificuldade de locomoção, idosos, acamados entre outros poderão ser vacinados em casa.

Quais são as datas da Campanha de vacinação contra gripe?


A estratégia do governo de Minas é dividir a campanha em três etapas: a primeira, que começa nesta segunda, dia 23, inclui idosos e profissionais da saúde. A segunda, que terá início em 16 de abril, é direcionada a professores das escolas públicas e privadas, profissionais das forças de segurança e salvamento e portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais.

Já em 9 de maio, será iniciada a terceira, cujo público-alvo são crianças de seis meses a menores de 6 anos, gestantes, puérperas, povos indígenas, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas, população privada de liberdade, funcionários do sistema prisional e adultos de 55 a 59 anos.
 
*Estagiária sob supervisão da editora-assistente Vera Schmitz 


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