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Estado de Minas

Praça Marília de Dirceu fica 'semiaberta' na noite seguinte ao temporal

Alguns estabelecimentos reabriam, mesmo em meio à destruição provocada pela força da água, que arrancou o asfalto e arrastou carros e outros objetos na terça-feira (28)


postado em 29/01/2020 21:49 / atualizado em 29/01/2020 22:56

O restaurante Olga Nur, um dos mais afetados, ficou fechado na quarta (29)(foto: Marcos Vieira/EM/D.A.Press)
O restaurante Olga Nur, um dos mais afetados, ficou fechado na quarta (29) (foto: Marcos Vieira/EM/D.A.Press)

 

Na Praça Marília de Dirceu, polo gastronômico de Belo Horizonte, na noite desta quarta-feira (29), as ruas estavam tomadas por caminhões, máquinas e homens trabalhando na retirada dos entulhos deixados pelo temporal que despencou sobre a área menos de 24 horas antes. A praça ficou praticamente destruída pelas chuvas da noite de terça (28).

 

 

 

Quanto ao funcionamento dos restaurantes, a praça estava semiaberta. Estabelecimentos como os restaurantes Lourdes, Olga Nur, Suchi Japa, a Casa do Porto, a Koctus Pizzaria e o Viva Açaí se mantiveram fechados.

A água invadiu casas como o Olga Nur na terça, quando os clientes assistiram aos seus carros serem arrastados pela enxurrada do lado de fora.

A Koctus Pizzaria, que não abre às terças, não tinha portanto clientes sendo atendidos no momento da chuva, mas o proprietário Ricardo Koctus, que também é músico do Pato Fu, conta que a água invadiu o estabelecimento com uma força incrível.

“Foi uma loucura, pois diversas casas da região ficaram alagadas, o que causou um prejuízo enorme aos proprietários. Somente amanhã (quinta, 30), quando voltar à pizzaria é que vou ter uma ideia exata de como a casa ficou e o que foi perdido”, disse.

 

Loja de bebidas funciona enquanto máquinas trabalham na limpeza da rua(foto: Marcos Vieira/EM/D.A.Press)
Loja de bebidas funciona enquanto máquinas trabalham na limpeza da rua (foto: Marcos Vieira/EM/D.A.Press)


Antônio de Lima Pereira, um dos proprietários do Salão Marília de Dirceu, diz nunca viu algo tão terrível naquele local. Enquanto finalizava a limpeza do local, ele contou que trabalhou desde a manhã. “Não consegui abrir o salão, que ficou inundado. Somente nesta quinta-feira é que teremos condições de atender os nossos clientes. Lembro-me que, por volta de 1987, houve algo parecido, com as águas arrancando o asfalto também.”

Em plena Praça Marília de Dirceu e, mesmo em frente às máquinas e caminhões que fazem a limpeza do local, a Casa Rio Verde abriu suas portas a partir das 17h, fechando às 22h. Segundo os funcionários, a água chegou a entrar um pouco, mesmo com a casa estando acima do nível da rua.

“Vi uns sete carros passando em frente à loja (na noite de terça)”, contou um funcionário. A Gelateria Bacio di Latte também conseguiu abrir as portas a partir das 12h. Segundo uma das funcionárias, a água subiu as escadas e arrastou alguns vasos pesados que ornamentavam a loja, mas não chegou a atingir as guloseimas expostas nas vitrines. Segundo ela,  a loja se manteve aberta até as 22h, mas lamentou que, por causa do ocorrido, o movimento foi muito fraco.

O restaurante Tizé também manteve suas portas abertas na noite desta quarta, e por volta das 20h30 já contava com alguns clientes, tomando cervejas e comendo tira-gostos. O Glouton, do chef Léo Paixão, também manteve seu funcionamento normal.


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