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Estado de Minas

Nova proposta não agrada e servidores técnico-administrativos mantêm greve

Governo Federal não alterou proposta inicial de reajuste salarial e paralisação pode adiar início do semestre letivo da UFMG e Cefet-MG, segundo sindicato da categoria


postado em 21/07/2015 14:46 / atualizado em 21/07/2015 16:05

A reunião entre representantes do Ministério do Planejamento e servidores técnico-administrativos de instituições federais não pôs fim a greve que já dura 51 dias em Minas. O encontro, inicialmente marcado para ser nesta terça-feira, foi adiantado para ontem. O governo não alterou a proposta de reajuste salarial e passou a oferecer um aumento no auxílio alimentação e auxílio saúde. Uma nova reunião entre o Ministério do Planejamento e os servidores deverá ser realizada em 10 dias. A categoria se reúne nesta quinta-feira para elaborar uma contraproposta.

Segundo o Sindicato dos Trabalhadores de Instituições Federais (Sindifes), a tendência é que a proposta seja rejeitada. A coordenadora geral do sindicato, Cristina Del Papa, diz que ainda não foi feita uma avaliação em âmbito nacional, mas que a categoria já sinalizou que não está satisfeita. "Pelo que vimos, as negociações não avançaram nada. A greve será mantida no mínimo até nova reunião com o governo", avalia.

De acordo com Cristina, a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e o Centro Federal de Educação de Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG) terão que adiar o início do segundo semestre letivo. "Não há mais tempo, com certeza será adiado", diz a sindicalista. Na última semana, a UFMG admitiu que, se a paralisação continuar, pode haver alteração no calendário acadêmico. As matrículas dos calouros e veteranos está adiada por tempo indeterminado.

Procurada pela reportagem do em.com.br, as instituições não confirmaram o adiamento do início do semeste letivo.

Reivindicações

A reivindicação inicial dos grevistas era de reajuste salarial de 27,3%, relativo à reposição de perdas com a inflação. A proposta do governo foi de um reajuste de 21,5% dividido em quatro anos. A categoria fez uma contraproposta e estaria disposta a negociar se esse período fosse reduzido em até dois anos, o que não foi atendido pelo governo. O Ministério do Planejamento apresentou a proposta de reajuste do auxílio alimentação, que passaria de 373 para 458 reais e aumento do auxílio saúde, que teria um aumento de 22% sobre o valor recebido por cada trabalhador.


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